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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

09.05.22

Marcas...


Rui Pereira

As bicicletas perfeitas só existem no Instagram. As bicicletas reais não são perfeitas!

Bruno Sousa, @mitriates

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É com algum desconforto que verifico as marcas deixadas por uma queda. Mesmo sabendo que é muito difícil manter uma bicicleta imaculada a partir do momento em que circulamos com ela, custa-me sempre aceitar este facto.
A bicicleta que tinha recebido atenção ao nível técnico e estético, e que tinha ficado impecável, esteve comigo de rojo pelo asfalto!
Há quem diga que as marcas contam histórias. Que são sinal de uso. Que lhe dão caráter...
Muito sinceramente, preferia que estivesse impecável.

 

07.06.21

Inevitabilidades


Rui Pereira

Nunca gostei da inevitabilidade associada aos motociclistas que os divide em dois grupos: os que já caíram e os que vão cair. A maior sujeição não é necessariamente uma inevitabilidade - é o que penso. O mesmo se aplica a quem anda de bicicleta.
O facto, é que já caí tanto com umas como com as outras!
Não queria que as notas negativas fossem a principal razão de cá vir, mas, mais uma vez, acontece.
Então comemorei o Dia Mundial da Bicicleta (03 de junho) deitado no chão mais ela!
De uma série de circunstâncias banais reunidas resultou uma inesperada e aparatosa queda.
Funcionalmente está tudo operacional, mas existe alguma “chapa riscada e amolgada”, quer no ciclista, quer na bicicleta.
A ansiar que o tempo atenue as consequências físicas e psicológicas, com a consciência de que podia ter sido muito pior. Fica registada a chamada de atenção e serão postos em prática respetivos ensinamentos daqui para a frente.
As coisas improváveis acontecem e nem sempre se conseguem evitar.

O meu agradecimento a todas as pessoas pelo cuidado e apoio prestado numa situação sempre desagradável. 

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19.05.19

Destaques dos últimos dias!


Rui Pereira

Fui sacudir o pó à Allez Steel. A Roubaix tem sido a bicicleta de serviço nos últimos domingos, mas considerando o excelente tempo que se fazia sentir e a minha vontade de variar de montada, lá fui eu sobre liga de aço em vez de carbono. É diferente, mas igualmente bom. Melhor?!

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Ao tempo que não comprava uma revista de motas! Depois de andar uns dias atrás da revista REV Motorcycle Culture, a persistência deu frutos e, no local mais improvável, acabei por encontrar a edição de março/abril, curiosamente a #50. É sem dúvida nenhuma o meu tipo de revista, ou não fosse o “fora da bolha” uma das suas máximas. Esta chegou a ter uma irmã dedicada às bicicletas, a revista B Cultura da Bicicleta, que infelizmente não teve “rodas” para andar. Guardo religiosamente todos os seus números.

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Por falar em coisas que já não fazia há muito tempo: Ouvir Machine Head… Uma vez do Rock e do Metal, para sempre do Rock e do Metal!

 

Mas a música que mais tem andado presente nos últimos dias é a “Sou de Uma Ilha”, de Bia Noronha. Para além da melodia, a letra… O ser ilhéu, o ser açoriano. Adoro!
“Quanto mais saio da Ilha, mais eu fico nela.
Quanto mais fico na Ilha, mais eu saio dela.”

 

A tia é uma tia fixe. E tias fixes têm ideias fixes. E criam blogues fixes!
As histórias da tia, protagonizadas pela sobrinha, são uma delícia!
Tia! Tia! Tia!

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Ah, a Electra Hawaii continua cá por casa…

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23.01.19

A minha bicicleta de culto - Specialized Allez Steel


Rui Pereira

A minha Specialized Allez Steel está a fazer 8 anos. Durante o seu tempo de vida tem recebido sempre alguma atenção da minha parte, mas chegou a hora de levar as coisas um pouco mais além e atribuir-lhe outro estatuto. Houve uma altura, quando era a única bicicleta de estrada que tinha, que foi bastante solicitada. Com a entrada de outra opção passou a ser encarada como a bicicleta do rolo que apenas saía pontualmente. A partir de hoje as coisas mudaram. Nova abordagem. Novo posicionamento. Ela já merecia. Digamos que alcançou o estatuto de bicicleta de culto. É aquela bicicleta para apreciar, seja estaticamente, seja para dar uns passeios descontraídos, sempre que quiser e o tempo permitir.

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Não lhe fiz grandes alterações nem intervenções, apenas coisas básicas (limpeza, lubrificação e afinação) para lhe manter o bom aspeto e a “saúde” geral. Mas houve um assumido regresso às origens. Desde logo o guiador voltou a estar coberto por fitas brancas, umas clássicas em pele sintética perfurada, e o selim e a cassete 12-26 originais voltaram às suas posições. Foram trocados os parafusos que apertam o guiador e o aperto rápido dianteiro devido à corrosão. Para finalizar troquei as câmaras-de-ar e montei uns pneus novos – Vittoria Zaffiro. Recentemente tinha-lhe trocado os calços dos travões e o tubo de selim.
Não é, nem está perfeita, mas está mais perto!

21.01.19

Um ciclista e duas belas bicicletas – O registo!


Rui Pereira

Há muito que queria tirar uma fotografia com as minhas duas bicicletas preferidas. A clássica-moderna de um lado (preferencialmente do direito já que é mais pesada!) e a carreto-fixo do outro. Tinha idealizado (mais ou menos) o que se consegue ver na fotografia. Podia ser outra posição qualquer, mas não, era assim... Um ciclista durão a erguer as suas bikes! - Ah-ah!

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Depois de uma produção cuidada, que é como quem diz, vestir a t-shirt da RodaGira e meter um boné de ciclista à moda antiga com a pala virada para cima, foi pegar nas bicicletas, passar-lhes um paninho microfibras (paninho?!) e ir para a rua com elas. Pelo pouco que se consegue vislumbrar do céu percebe-se que a luz era ótima e se a sessão tivesse durado mais um minuto teria sido brindada com chuva e tudo. O cenário escolhido é o já conhecido muro amarelo do meu vizinho, um clássico, e o fotografo achou que a GoPro seria melhor do que o telemóvel para captar o momento. Já agora, o fotografo era o meu filho.
A cara estranha, um misto entre o acabado de acordar, o apreensivo, o sofrido e o impaciente (a seriedade já é habitual), teve a ver com a tentativa de disfarçar o esforço implícito. É aquela cara de quem tem os ombros prestes a explodir, porque tê-las erguidas dessa maneira, principalmente quando a GoPro decide reiniciar, e manter uma aparência descontraída, não é fácil. E isso é bastante notório! Adicionando também umas proporções meias esquisitas talvez motivadas pela grande angular da câmara...
O resultado final ficou aquém do que tinha idealizado e ponderei eliminar definitivamente as três imagens obtidas. Mas, depois de tanto planeamento e preparação, aqui fica…

14.01.19

A Allez Steel e as lojas de bicicletas


Rui Pereira

A minha Specialized Allez Steel é de 2011. Não são os oito anos que a fazem diferente, mas as suas caraterísticas clássicas. Digamos que é uma bicicleta simples e moderna baseada em soluções e imagem de outros tempos - É uma clássica-moderna! Ao contrário da maioria, escolhi especificamente este modelo. Não é por acaso que é a única que por cá anda!
Isso é tudo muito bonito, mas substituir ou alterar algum componente nem sempre é tarefa fácil, pelo menos localmente. Percebo que as lojas têm de subsistir e serem rentáveis, portanto, posicionam-se de acordo com a procura.  Assim, estão basicamente vocacionadas para a competição e o desporto, com um enfoque muito grande para as últimas novidades dos construtores de bicicletas e para as últimas soluções tecnológicas dos componentes e acessórios, tendo a eficácia e a eficiência como principais objetivos. Refletem assim a postura da indústria que pedala ao encontro da procura e influencia esta com a constante criação de novas necessidades.
Mais uma vez digo, percebo perfeitamente este posicionamento das lojas de bicicletas locais, mas isso não me impede de ter pena por não haver mais procura e oferta de um segmento mais tradicional na construção e na estética, e mais prático e funcional na utilização, que a mim tanto me diz. Não me impede de ficar com pena por não ter a possibilidade de entrar numa loja que me encha as medidas, como acontece quando me desloco ao exterior. É pena!
A título de exemplo - há uns tempos atrás tive um problema com o tubo de selim. Não foi fácil arranjar um tubo de selim cromado semelhante e compatível. Claro que online, em teoria, facilmente resolveria o problema, mas gosto de ir aos locais, de ver presencialmente as peças, de tocar-lhes…
A minha Allez Steel vai finalmente receber os cuidados técnicos e estéticos que considero necessários. Apesar de tudo, já tenho todos os componentes que vou substituir. Comprei uns, adaptei outros e ainda recuperei alguns que lhe pertenciam e tinham sido substituídos. Nada de muito especial, só o básico, tal como ela é. As marcas da idade e das vicissitudes do seu uso lá estão, mas naquilo que for possível, quero-a novamente na sua melhor forma e cada vez mais bonita! É que ainda temos muito para rolar…

21.09.18

A escrita, as voltas e o método da escolha das bicicletas


Rui Pereira

Depois de um texto que me deu muito prazer escrever e que me valeu um destaque no SapoBlogs , já lá vão 11 dias, tive várias vezes de mãos sobre o teclado, a olhar para uma folha em branco e não consegui escrever nada! Aliás, neste momento que estou a tentar escrever alguma coisa esforço-me por alinhar ideias e dar um rumo a esta publicação.
O facto é que não tem acontecido nada de muito relevante, ou seja, tem andado tudo dentro da normalidade. E isso não é necessariamente mau, já que evito dar demasiada importância a situações negativas e assim estas também não seriam destacadas aqui. Faltariam os motivos à mesma com a agravante do mal-estar consequente.
Atenção, escrever é um gosto e não uma obrigação, mas às vezes é preciso forçar um bocadinho. Se me começo a abster da escrita entro numa espiral e vou por aí a fora… quanto menos escrevo, menos vontade tenho de escrever. E, já agora, quanto menos ando de bicicleta, menos vontade tenho de andar de bicicleta!

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A minha última volta de bicicleta foi muito proveitosa ao nível do pensamento (tanto que parece ter-me esgotado as ideias!) e serviu para reconhecer o bem que me fazem estas mesmas voltas e para definir a atitude que devo continuar a seguir, exatamente por ser aquela com que mais me identifico e que me é benéfica.
Ultimamente a bicicleta escolhida tem sido a Specialized Allez, com um desempenho que não desilude, mas está na altura de lhe dar algum “descanso”. Não sem antes ter de passar por uma rotina de limpeza e lubrificação, para então ser devidamente estacionada. Ah, tinha em mente uma intervenção maior ao nível estético nesta bicicleta, como que um regresso às origens, mas irá ficar para mais tarde.
Depois de um interregno voluntário, onde só a apreciava ocasionalmente e de forma estática, agora vou tirar o pó à Specialized Roubaix e levar-lhe para a estrada. Confesso que já tenho saudades de um outro nível de eficiência, performance e conforto. Que é como quem diz, tenho saudades do seu tato, do seu rolar e da sua suavidade.
Já que tenho por onde variar, vario. Gosto de todas, claro, mas a minha tendência metodológica leva-me a que não haja cá confusões e a andar por períodos rotativos com uma de cada vez. Vamos lá ver se a mudança de companheira também motiva alguma mudança de ambiente!
E pronto, é isso. Custou, mas saiu. Foi o que me saiu…

30.07.18

Andando por aí…


Rui Pereira

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Queria fazer uma volta diferente. Ultimamente, ou fazia a volta ao concelho de PDL ou ia às Furnas. Desta vez não. Até a bicicleta seria outra.
A Roubaix deu lugar à Allez, que já a algum tempo se tem mantido intocada no rolo. Ainda pensei que se calhar a deveria deixar lá por mais uma semana, mas não…
Tinha uma ideia geral do que queria fazer, mas o percurso foi evoluindo à maneira que progredia no terreno.
Comecei então como quem vai dar a volta ao concelho, no sentido dos ponteiros do relógio, mas chegando à Várzea virei no sentido das Sete Cidades. Subir para descer e voltar a subir.
Na ponte cruzei-me com um ciclista “das descidas” que depois passou por mim na caixa de uma carrinha, enquanto eu ia naquele ritmo, ora lento, ora muito lento, no cimento. Alguns turistas a pé a dar-me apoio, o que é sempre curioso e motivador.
No topo virei no sentido do Pico do Carvão e depois de subir mais um bocadinho lá veio a descida, não necessariamente ansiada, até porque estava uma “porcaria”, com gravilha em quase toda a sua extensão!
Arribanas e porque ainda era cedo, Capelas. E depois foi rolar até casa, já a imaginar o que iria ingerir como recuperador. O costume…
A Roubaix teria sido melhor opção nesta volta, admito. Mas a Allez é aquela companheira que, apesar das contrariedades, nunca desilude. E é sempre com grande gosto e vontade que vou aos seus comandos.

07.11.17

Na companhia da velha guarda!


Rui Pereira

Normalmente só relato as minhas voltas de bicicleta mais relevantes, ou que pelo menos tenham alguma caraterística diferenciadora. A volta deste domingo estava para ser apenas mais uma ida às Furnas…
Com a Roubaix a “descansar” de sábado passado peguei na Allez Steel e fiz-me à estrada. Só depois de ter ultrapassado o obstáculo que tenho mesmo à porta de casa é que reparei que a garrafa tinha ficado atrás! Começo a ficar preocupado, já que é a segunda vez consecutiva que acontece e depois de quase ter acontecido uma outra! Seja como for avancei e havia de beber algures lá em cima, que água é o que não falta.
A caminho de Santa Iria começo a avistar dois ciclistas lá à frente e aos poucos fui-me aproximando, até que os alcancei. Eram dois ciclistas da velha guarda, pessoal do tempo dos pioneiros “Cicloturistas de São Miguel”. Respeito! Se um deles só conheci mais recentemente, o outro é-me bastante familiar, tanto que ainda era eu um miúdo e já ouvia falar das suas aventuras de bicicleta lá em casa! Só que na altura estas tinham um peso relativo, talvez por serem tão fora do comum.
Hoje, numa altura em que quem não está nas redes sociais e não partilha os seus feitos é como se não existisse ou não os fizesse, dou mérito a estas pessoas, que de uma forma bem-disposta e entusiasmada, mas simultaneamente discreta e serena, há décadas que percorrem de bicicleta as estradas e os trilhos da nossa ilha. Gabo-lhes a vontade, a atitude e a união descomprometida, que neste dia por exemplo, tinha dividido o grupo em quem foi de btt e quem foi de estrada.
Não é preciso dizer que mudei de planos, tendo a ida às Furnas ficado fora de questão, já que seguia deliciado na sua companhia, com a conversa, a boa-disposição e a cumplicidade existente, tudo envolto numa toada fluída. Da minha parte, inclusive, ainda deu para conhecer novos caminhos.
O meu regresso (definitivo) às bicicletas está a fazer agora nove anos, mas espero seguir o exemplo destes companheiros de pedal, que acumulam consideráveis números de anos, quilómetros, histórias e peripécias aos comandos das suas bicicletas, tudo da forma mais normal e genuína possível.

27.05.17

Pedais vs. Vento. Sapatos vs. Chuva.


Rui Pereira

A minha pontaria para escolher os dias certos para fazer coisas é tanta que até chateia!
Experimentar os sapatos e os pedais novos? Debaixo de chuva, pois claro.
E como se não bastasse, tinha acabado de passar uma mangueirada na bicicleta quando o c@brão do vento atira-me com ela ao chão, pois claro.
Bom, na verdade não existem dias certos para fazer estas coisas. Tinha vontade e disponibilidade, fui. Calhou estar de chuva, paciência.
O pedal direito já se diferencia esteticamente do esquerdo? É lixado, logo no primeiro dia, mas que se lixe!
Quanto aos sapatos? Não são impermeáveis, é só o que tenho a dizer…

 

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