15.10.11
A moda das bicicletas
Rui Pereira
Há quem me garanta que isto não passa de uma moda passageira.
Na realidade, a mudança de paradigmas assentes numa base sustentável, onde o modo de vida saudável associado ao estímulo físico, ao contato com a natureza e consequentemente ao ambientalismo, permitem tal situação.
É normal que a influência recrute novos praticantes, até porque, é legítimo que cada um de nós queira estar associado a algo benéfico, seja ao nível pessoal, seja ao nível social, mas também não é de estranhar que rapidamente sejamos tomados pelo entusiasmo, já que é uma modalidade que tem tanto de positiva, como de apelativa.
Ainda que a vertente utilitária da bicicleta (praticante inexistente) esteja condicionada sobretudo devido a uma fortíssima mentalidade agarrada a um misto de preconceito e comodismo, muito difícil de combater, por outro lado, seja na sua vertente mais pura, ciclismo de lazer, ou na vertente mais elitista, ciclismo de competição, ou até na fusão de ambas, nas suas variantes BTT/Estrada/Fitness, cada um assume a posição que melhor lhe convém, cria expetativas, concretiza desafios.
Desafio. É uma palavra-chave quando se fala em ciclismo. É esta constante que mantém a motivação, que nos faz continuar e ir mais além, independentemente da amplitude dos nossos limites.
É uma moda? Pois que seja, mas tenho a certeza que esta veio para ficar, e ainda bem.