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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

21.06.18

Só ou acompanhado?


Rui Pereira

Acompanhado, mas…
Recordo com saudade o tempo em que andava de bicicleta em grupo. Formei um e integrei outros já formados. Sempre de BTT, numa altura em que a Estrada ainda era desconhecida para muita gente. Andar em grupo, nem que seja apenas nós e mais um/a, é indiscutivelmente mais entusiasmante e motivador, valendo igualmente pelo convívio e pela partilha.
Atualmente ando sempre sozinho. Ou quase sempre. O facto de ter divergido dos demais, ao nível da atitude e das opções, colocou-me numa posição intermédia e menos considerada. Não tenho andamento (nem faço por ter) para acompanhar quem já leva o ciclismo mais a sério, mas também tenho outro ritmo, quando comparado com quem encara as bicicletas com demasiada distância e descontração. E perante ritmos e atitudes diferentes, fica mais complicado gerir o esforço e o tempo, o que influencia negativamente na fluidez e na tranquilidade de uma volta, a não ser que seja um acontecimento de caráter excecional.
Para além disso, é o compromisso. De facto, andar em grupo implica compromisso. Implica seguir o que foi estipulado como hora de saída, ponto de encontro, trajeto, ritmo, etc. E isso causa-me alguma ansiedade e desconforto. Eu, que tantos domingos acordei mais cedo para atravessar a ilha de norte a sul ao encontro do grupo e que depois da volta fazia o trajeto em sentido contrário, sozinho, enquanto os meus companheiros já estariam de banho tomado e sentados à mesa para repor calorias. E fazia-o com gosto. Mas contradizendo o ditado popular de que “quem corre por gosto não cansa”, se calhar, cansei-me…

01.06.18

Ainda sobre o estacionamento de bicicletas!


Rui Pereira

Ainda há poucos dias falei de estacionamentos para bicicletas em Ponta Delgada. Hoje vou falar de estacionamentos, mas num local específico da cidade no lado norte da ilha. Refiro-me à praia de Santa Bárbara, na cidade da Ribeira Grande.
Aqui há uns tempos vivemos duas situações muito desagradáveis nesta praia envolvendo bicicletas. Num curto espaço de tempo roubaram-nos o selim e respetivos acessórios associados e depois foi a bicicleta completa!
Na altura foi dado conhecimento da situação à Câmara e feito o alerta no sentido de se repensar o tipo de estacionamento utilizado e a sua localização naquela praia.
Recentemente, agradou-nos constatar que o local do estacionamento de bicicletas foi alterado e está agora numa zona do parque muito mais adequada, exatamente por ser mais prática, movimentada e visível. Infelizmente, a estrutura que serve de estacionamento é a mesma, um ainda resistente “empena rodas”, que peca tanto por esta sua nefasta capacidade, daí o apelido, como por não permitir prender a bicicleta corretamente pelo seu elemento básico – o quadro, já que suporta toda a bicicleta apenas por uma roda! Não é prático nem seguro. É preciso improvisar, daí ser habitual ver bicicletas encostadas numa das laterais da estrutura como forma de tentar ultrapassar as suas limitações.

 

estacionamento_areal.jpg

 

A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta tem disponível na sua página um documento bastante esclarecedor de como devem ser os estacionamentos para bicicletas.