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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

15.01.19

Também #Sou do Trilho


Rui Pereira

Para além de andar de bicicleta, a certa altura comecei a correr. Nunca foi algo que realmente gostasse de fazer, mas pronto, acabava por me fazer bem e era uma forma de diversificar o exercício físico. Não durou muito, já que a lesão do meu joelho me obrigou a abandonar esta prática em definitivo.
E a que propósito vem esta conversa das corridas? Simplesmente porque recebi de oferta uma gola #Sou do Trilho e isso era algo que, de uma forma ou de outra, queria destacar.
Claro que esta oferta teve o seu enquadramento, ou não tivéssemos passado recentemente por uma época pródiga em oferendas e o seu contexto para nós tenha sido diferente este ano que passou, mas isso não reduz em nada a iniciativa, a atenção e a simpatia do ato por quem de direito. Obrigado!
A base de conceção deste artigo foi o Trail, como demonstra o respetivo panfleto de apresentação do conceito, mas não deixa de ter outras possíveis aplicações.
Eu, que sempre fui algo avesso a gorros, bonés e golas, estou agora mais sensível e friorento, portanto, já encaro qualquer um desses itens de outra forma. E posso não correr, mas ando de bicicleta, o que significa maior deslocação de ar e consequentemente de frio, e então a gola #Sou do Trilho terá com certeza bom uso.
Posso não ser dos trilhos “TRAILamente” falando, mas #Sou do Trilho no que diz respeito às caminhadas e ao BTT… Até ao fim!

#soudotrilho.jpg

14.01.19

A Allez Steel e as lojas de bicicletas


Rui Pereira

A minha Specialized Allez Steel é de 2011. Não são os oito anos que a fazem diferente, mas as suas caraterísticas clássicas. Digamos que é uma bicicleta simples e moderna baseada em soluções e imagem de outros tempos - É uma clássica-moderna! Ao contrário da maioria, escolhi especificamente este modelo. Não é por acaso que é a única que por cá anda!
Isso é tudo muito bonito, mas substituir ou alterar algum componente nem sempre é tarefa fácil, pelo menos localmente. Percebo que as lojas têm de subsistir e serem rentáveis, portanto, posicionam-se de acordo com a procura.  Assim, estão basicamente vocacionadas para a competição e o desporto, com um enfoque muito grande para as últimas novidades dos construtores de bicicletas e para as últimas soluções tecnológicas dos componentes e acessórios, tendo a eficácia e a eficiência como principais objetivos. Refletem assim a postura da indústria que pedala ao encontro da procura e influencia esta com a constante criação de novas necessidades.
Mais uma vez digo, percebo perfeitamente este posicionamento das lojas de bicicletas locais, mas isso não me impede de ter pena por não haver mais procura e oferta de um segmento mais tradicional na construção e na estética, e mais prático e funcional na utilização, que a mim tanto me diz. Não me impede de ficar com pena por não ter a possibilidade de entrar numa loja que me encha as medidas, como acontece quando me desloco ao exterior. É pena!
A título de exemplo - há uns tempos atrás tive um problema com o tubo de selim. Não foi fácil arranjar um tubo de selim cromado semelhante e compatível. Claro que online, em teoria, facilmente resolveria o problema, mas gosto de ir aos locais, de ver presencialmente as peças, de tocar-lhes…
A minha Allez Steel vai finalmente receber os cuidados técnicos e estéticos que considero necessários. Apesar de tudo, já tenho todos os componentes que vou substituir. Comprei uns, adaptei outros e ainda recuperei alguns que lhe pertenciam e tinham sido substituídos. Nada de muito especial, só o básico, tal como ela é. As marcas da idade e das vicissitudes do seu uso lá estão, mas naquilo que for possível, quero-a novamente na sua melhor forma e cada vez mais bonita! É que ainda temos muito para rolar…

08.01.19

II Ride dos Reis - Monbike


Rui Pereira

– Queres ver que tenho de tirar um curso para conseguir “calçar” estas VeloTóze?
Foi uma das questões que me veio à cabeça nesta desagradável manhã de domingo…
Logo depois do dilema – Vou ou volto para a cama?
E ainda mais um – Levo ou não levo impermeável?
Outro – Ligo ou não ligo ao meu primo a dizer que não vou?
Fui, já não estava a chover, mas estava um ventinho bem desagradável.
Cheguei em cima da hora. Estava frio. Foto de grupo. Partida!
Lá fomos, mais rajada menos rajada…
Sempre com o meu primo, ora com o grupo ora mais isolados.
A minha bicicleta “mandou” uns sons violentos por duas vezes! Não sei… 
O percurso foi encurtado pela organização. E por mim também.
Despedi-me do meu primo, desejei-lhe boa sorte e cortei direto para casa.
Encostei a bicicleta e não olhei mais para ela. Limpa sei que não está…

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Imagem: Monbike


Também participei no I Ride dos Reis. Aqui fica o relato.

07.01.19

Fixed Gear / Fixie


Rui Pereira

Se pensar um pouco naquilo que realmente gosto e que mexe verdadeiramente comigo dentro das bicicletas e do ciclismo, as bicicletas de carreto fixo (conhecidas por fixed gear ou fixie) aparecerão obrigatoriamente no topo da lista!
Com certeza que estariam mais presentes na minha vida se as tivesse descoberto com outra idade, se não tivesse um joelho problemático, se fosse mais afoito e se vivesse noutro local, mas isso não me impede de ter uma e de usufruir do que ela tem para oferecer, mesmo com as referidas limitações.
Para além deste segmento específico, gosto especialmente de tudo o que envolva soluções mais simples e tradicionais, tanto por questões estéticas e visuais, como pela menor complexidade implícita. Desculpem-me os apreciadores, mas, por exemplo, eletrónica em bicicletas? Eh pá, não!
Já fui o suficientemente extravagante quando adquiri uma relativamente recente bicicleta de estrada em carbono. Aliás, analisando bem o seu uso e a duplicação de bicicletas do mesmo segmento, com a minha Steel a ser relegada para segundo plano, se fosse hoje, o mais certo seria não o fazer!
Ao nível conceptual as fixie transpiram pureza e afirmam-se como um regresso às origens. Assim eram as primeiras bicicletas. E são um brinde à simplicidade, ao estilo e ao minimalismo. São bicicletas únicas e funcionais, reduzidas ao essencial, onde até os travões são dispensáveis!
Se estaticamente impressionam, o que dizer no aspeto dinâmico. São exigentes e desafiadoras, mas ao mesmo tempo intuitivas e naturais, logo que haja abertura para sentir o seu funcionamento. A relação homem/máquina está bem presente e basta ver alguém competente aos seus comandos para perceber como as duas partes funcionam como uma só!
As fixed gear são encantadoras e apaixonantes como mais nenhumas!

04.01.19

VeloTóze


Rui Pereira

velotóze.jpg

Cada vez mais acho que um presente tem uma importância relativa. Normalmente até está associado a certos constrangimentos, tanto da parte de quem oferece, pela obrigatoriedade do ato e pela dificuldade de uma escolha acertada, como pela parte de quem recebe, pela simples falta de identificação com o objeto em causa.
Mas há presentes e presentes, e embora os ache dispensáveis, até porque não são o mais importante, quando se conhece alguém minimamente e se aposta em algo de acordo com os seus gostos, necessidades e preferências, isso pode ser muito positivo.
Tanta conversa para dizer que gostei muito das capas de sapatos impermeáveis que o meu primo me ofereceu pelo meu aniversário. Por acaso ou não, até porque ele é também um entusiasta das bicicletas, acertou pela adequação, utilidade e agradabilidade do artigo em questão.
Estas capas da VeloTóze têm muito bom aspeto e mostram alguma singularidade na sua conceção e utilização. Ainda não as experimentei (conto fazê-lo já no meu próximo passeio), mas tudo indica que, pelas suas capacidades impermeáveis e térmicas, serão excelentes para os passeios de bicicleta nesta altura do ano.

Obrigado André!

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