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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

23.06.21

Furnas Fixed-Gear


Rui Pereira

As limitações físicas contam, mas as psicológicas determinam.
Assim, fazer uma distância considerável, muito sobe e desce pelo meio, com uma bicicleta de carreto fixo, depende essencialmente das segundas, logo que as primeiras estejam minimamente controladas.

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O que me fez levantar cedo no último domingo foi essencialmente a minha disponibilidade (mental) para pegar na bicicleta (de carreto fixo), atravessar a Ilha para sul, seguir em direção às Furnas e voltar via norte. Não foi pela minha condição física, nem pelas condições gerais ideais (meteorológicas, etc.) para fazê-lo. Aliás, como se sabe, esperar pelas condições ideais para fazer alguma coisa é quase o mesmo do que não fazer.
Sabia que tinha umas boas horas de pedalada pela frente, até porque o percurso não era uma novidade. Já a bicicleta… aí comecei a considerar as dificuldades. O tempo de execução, a influência do vento, a presença do calor. O tempo efetivo de pedalada, porque aqui só se para de pedalar parando a bicicleta. Mas, ao mesmo tempo, tentei não ficar demasiado ansioso com isso e, simplesmente, desfrutar.
Sim, é possível desfrutar sozinho e perante tal “empreitada”, quando existe disponibilidade, empenho, descontração e muito gosto à mistura!
Perante as subidas ansiei pelas descidas e perante as descidas exatamente o contrário. O cenário mais apropriado à máquina – plano, por aqui, não abunda!

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Fui gerindo pedalada a pedalada. Foi difícil, mas tão satisfatório. E os meus pensamentos deambularam entre querer chegar a casa (o mais depressa possível) e o não querer que o percurso acabasse...

07.06.21

Inevitabilidades


Rui Pereira

Nunca gostei da inevitabilidade associada aos motociclistas que os divide em dois grupos: os que já caíram e os que vão cair. A maior sujeição não é necessariamente uma inevitabilidade - é o que penso. O mesmo se aplica a quem anda de bicicleta.
O facto, é que já caí tanto com umas como com as outras!
Não queria que as notas negativas fossem a principal razão de cá vir, mas, mais uma vez, acontece.
Então comemorei o Dia Mundial da Bicicleta (03 de junho) deitado no chão mais ela!
De uma série de circunstâncias banais reunidas resultou uma inesperada e aparatosa queda.
Funcionalmente está tudo operacional, mas existe alguma “chapa riscada e amolgada”, quer no ciclista, quer na bicicleta.
A ansiar que o tempo atenue as consequências físicas e psicológicas, com a consciência de que podia ter sido muito pior. Fica registada a chamada de atenção e serão postos em prática respetivos ensinamentos daqui para a frente.
As coisas improváveis acontecem e nem sempre se conseguem evitar.

O meu agradecimento a todas as pessoas pelo cuidado e apoio prestado numa situação sempre desagradável. 

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