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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

10.05.17

Pedalar à chuva…


Rui Pereira

Este fim de semana, o dia de andar de bicicleta foi sábado. Para quebrar a rotina. Mentira, não foi nada por causa disso, foi apenas porque domingo estava de encomenda. Lá fui com o aliciante extra de testar a nova cassete (11-32).
15 minutos depois estava debaixo de uma forte chuvada. Completamente molhado ainda ponderei antecipar o meu regresso a casa, mas fui-me deixando embalar e passadas duas horas ainda estava na estrada. Com os pés frios e dormentes!
Queria então testar a cassete, por isso, defini um percurso que incluísse algumas subidas. Entretanto o carreto de 11 dentes já se tinha mostrado. E que bela parceria faz com o prato 52 à frente! O carreto de 32 também se mostrou, mas é daquelas coisas que parecem nunca ser suficientes (as pernas não ajudam, eu sei...)! Bom, tenho mesmo de fazer uma subida a sério, seja mais curta como o Pisão, ou mais longa como o Pico da Barrosa. Já agora pelo Sul e com os encaixes de estrada, para ser uma estreia em grande.
Começar uma volta logo debaixo de chuva é um pouco complicado. Não parando a roupa seca, mas, entretanto, podem ocorrer fricções desagradáveis em zonas mais delicadas. E as extremidades do corpo, principalmente os pés, permanecem molhados e dificilmente recuperam a temperatura ideal.
Bem diz o ditado, redundante, mas assertivamente - “Quem anda à chuva, molha-se.”


E por falar em assertividade…


Vrilhas assadas!
Olá petchenas e rapazins, tude bem?
Ande desencêvade...
Isse tem side o fim do munde im cuecas!
Houvessim más canadas e caminhes p'andá...
Resultade: A malditcha nã se cansa e ê tou a andá escanchade, tode assade das vrilhas!
Bêjes e abraces.

Zabela & Besuga: É uma espécie de rubrica do blogue, onde o Zabela (personagem fictícia que caricatura um homem simples da ilha de São Miguel, que se desloca para todo o lado com a sua bicicleta) escreve tal como fala, com um carregado sotaque micaelense, e a Besuga é exatamente a sua fiel e amada bicicleta, companheira crónica de inúmeras aventuras.

07.09.15

Rolar à chuva


Rui Pereira

Existe a ideia que para fazer um passeio de bicicleta, idealmente deve estar um bonito dia de sol. E portanto, a altura preferencial para fazê-lo deverá ser no verão. Bom, eu diria que nem para passear calmamente com a família na marginal quero um dia de sol, nesta altura do ano! Só mesmo em condições muito particulares é que isso corresponde à realidade... Porque de resto, sempre que o sol tem possibilidade de mostrar as suas capacidades traz consequências e não são propriamente positivas. Desde logo o nosso corpo ressente-se. Fica rapidamente maçado e o cansaço surge naturalmente.
As alturas do ano em que mais gosto de andar de bicicleta é na primavera, no outono e no inverno. Nestas alturas é perfeitamente possível beneficiar de excelentes dias com temperarutras amenas , mas também gosto de dias menos bons. É verdade que o vento é chato, a não ser pelas costas, mas que prazer me dá andar à chuva! (Então de BTT isso ainda ganha outra dimensão!)
Foi o que aconteceu ontem. Manhã de aguaceiros e sem vento incomodativo. Estava dado o mote para tirar a “fixie” da parede e ir divertir-me. Foi uma estreia conjunta à chuva… Pacífico!