12.12.23
Chuva com ele!
Rui Pereira
Duas horas no sofá à espera de melhoria do estado do tempo para poder ir dar uma volta de bicicleta!
Os últimos fins de semana não têm sido muito generosos. Chuva e vento com fartura. Ainda por cima maiores, encostados por dois feriados.
Farto, levantei-me decidido. Não quero saber, vou para a chuva!
Vai de procurar as capas de silicone para os sapatos e vestir o equipamento.
O sair ou não de bicicleta acaba por ser um equilibrador do meu estado de espírito. Se não saio e não tenho uma alternativa viável (exemplos: caminhada, praia, skate…) fico basicamente lixado. Entregue à inércia e à preguiça, sem motivação para nada. Nem mesmo para aquilo que tem de ser feito.
«Ah, mas não deves ficar assim, aproveita para…»
Nunca tinha pensado nisso. Muito obrigado.
Não dá. Culpa minha. Admito.
À medida que ia avançando constatava que o tempo estava mesmo uma merd@. Da chuva não conseguia escapar, mas tinha de empenhar uma pedalada mais vigorosa para aquecer rapidamente. O pior é que a minha forma não está propriamente no auge (porque será?) e perante uma maior inclinação senti umas dores nas pernas consideráveis e até algo estranhas para mim. Entretanto, fui aquecendo e encontrei o meu ritmo. Esqueci as dores...
Como sempre, depois de me sentar no selim já não queria deixá-lo. Acabei por ir a duas cidades (Ponta Delgada e Ribeira Grande) e até dei um par de voltas na pump track.
Mesmo com os sapatos protegidos, cheguei a casa com os dedos dos pés dormentes e, claro, completamente molhado. Que se lixe. Não vou dizer que me soube pela vida, porque esta é uma afirmação que me irrita um bocadinho, mas bendita a hora. Que sirva de exemplo para futuros fins de semana com tempo da treta!