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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

20.03.17

Outra vez Gorreana!


Rui Pereira

Domingo, dia do pai, véspera de primavera, bicicleta de estrada, Gorreana.
Um dos problemas de ter uma temática tão específica num blogue, ainda para mais vivendo numa região geograficamente limitada, é a finitude ao nível da diversidade do que se faz e posteriormente publica. Este facto pode ser pouco apelativo para quem segue, mas não necessariamente para quem faz. Ou seja, nunca me canso de percorrer e pedalar nas mesmas estradas e caminhos que me levam aos mesmos sítios de sempre. Por inerência das circunstâncias faço-o muito no mesmo concelho - Ribeira Grande, no mesmo dia da semana – domingo, e com o mesmo destino – Gorreana.
É aquela volta média e aprazível, que ronda as duas horas de duração, que exercita e não chega a maçar, que pelo meio se passa numa estrada calma e única ao nível do traçado, da natureza que nos cerca e da qualidade do ar que se respira… E quando já em estrada mais aberta se rola, ora rápido ora mais lento, ao sabor do seu moderado sobre e desce, avistam-se umas peculiares plantações geometricamente alinhadas que sobem monte acima e que indicam a chegada ao destino – a Fábrica de Chá da Gorreana.
Aqui os atrativos são vários. Toda a envolvência e ambiente, a beleza, as cores, os trilhos, os cheiros, o chá, entre outros sabores tradicionais. E nos dias úteis da semana, a manufatura de outros tempos que se mantém. Confesso que quando vou de bicicleta limito-me esticar as pernas e à contemplação visual do que me rodeia, podendo esporadicamente saborear um chá. Mas vou lá muitas vezes. Ainda sábado tinha lá estado, noutras circunstâncias, e usufruindo de forma mais tranquila e efetiva ao nível das sensações. Logo à chegada fiquei fascinado com o rosa vivo das azáleas.

 

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