Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

27.01.17

Roupa para andar de bicicleta


Rui Pereira

Não existe roupa para andar de bicicleta. Ou melhor, existe, mas para andar de bicicleta não é obrigatório vesti-la!
Depende muito do que se faz e como se faz. Gosto de andar da forma mais simples possível, o que para mim também é a mais confortável, embora este conceito seja subjetivo. E até podem existir peças obrigatórias dependendo das voltas e da bicicleta em uso, mas nada de muita exuberância e excessos.
Nas minhas deslocações diárias uso sempre e apenas roupa normal. Não uso capacete. Aliás, não há nada obrigatório, mas, curiosamente, costumo usar óculos de sol, mesmo que o sol não se faça sentir. Na altura do ano mais instável, um casaco prático que possua caraterísticas corta-vento e impermeáveis pode dar jeito. Como praticamente todos os que uso têm estas caraterísticas não tenho com que me preocupar. Prefiro estar sempre mais fresco, pois a pedalar é normal que a temperatura corporal suba.
Nas minhas voltas ao fim de semana, com bicicleta de estrada ou de BTT, o capacete, as luvas, os óculos, a roupa de licra e os sapatos de encaixe são obrigatórios. Mas fico-me por aqui. Mais uma vez a simplicidade e a leveza a imperar. Não gosto de peças como golas/lenços, corta-ventos, impermeáveis e coisas do género. Só uso em situações muito específicas ou extremas. Prefiro passar um pouco de frio e até apanhar chuva do que andar incomodado. Em voltas mais intensas, a temperatura sobe e surge a transpiração, o calor e as comichões. Eh pá não, antes frio! Para além disso, estas peças incomodam-me ao nível da liberdade de movimentos. Ainda a este nível, é muito raro usar as pernas completamente tapadas. Não vou negar que pontualmente, certos equipamentos poderiam ser úteis, mas tenho conseguido passar bem sem eles.
Nos meus passeios em família junto um pouco dos dois mundos. O ritmo e a atitude são diferentes e reina a descontração. Assim, combino roupa normal com roupa técnica, sem grande critério.
Como em tudo, cada um deve fazer aquilo que lhe for mais conveniente, seja vestir-se todo de licra, seja manter as calças de ganga. Triste é apontar o dedo aos outros por não estarem devidamente vestidos para andarem de bicicleta ou não pedalarem com a desculpa de não terem a roupa adequada!


Mascarade
Olá petchenas e rapazins, tude bem?
No outre dia, e atençã tava um bele dia, vi alguém a andá de bcecléte...
E o que é qu'isse interessa? - perguntim vocezes!
E ê pergunte: Já tames no carnaval?
E vocezes perguntim: Porquié?
E ê responde: É porque esse alguém ia mascarade...
Ma tã mascarade que até fiquê tode arregalade!
Bêjes e abraces.
Zabela & Besuga: É uma espécie de rubrica do blogue, onde o Zabela (personagem fictícia que caricatura um homem simples da ilha de São Miguel, que se desloca para todo o lado com a sua bicicleta) escreve tal como fala, com um carregado sotaque micaelense, e a Besuga é exatamente a sua fiel e amada bicicleta, companheira crónica de inúmeras aventuras.

2 comentários

Comentar post