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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

02.06.22

Rodas brancas

Surfskate


Rui Pereira

dstreet_surfskate.jpg


É mais um cenário daqueles…
Um parque urbano praticamente só para mim;
As vias de asfalto ladeadas por frondosa vegetação;
O silêncio e os sons da natureza;
Um skate lindo. De rodas brancas.
Mesmo que…
Não se sinta o vento moderado e a instabilidade do tempo;
Não se note o orvalho que me obrigou a parar debaixo da árvore;
Não se veja as cores ocultas pela edição a preto e branco. Inclusive as do skate!



10.09.20

De skate


Rui Pereira

 

Os skates iam connosco para todo o lado.
Sempre na bagageira do carro, era escusado contar com o espaço que ocupavam para outro fim.

Uma manhã mais sombria com um mar a condizer – skate!
Um passeio na sua fase final – skate!
Uma estrada tranquila e apropriada – skate!
Um dia de praia a acabar com o pôr-do-sol – skate!

Dá-me muito gozo bombear e progredir no meu surfskate. Inclinar, levar a mão à tábua, curvar, mudar subitamente de direção. As parcas manobras são muito mais sentidas do que visualmente transmitidas, ou seja, parecem-me muito mais espetaculares do que na realidade são, mas chegam perfeitamente para me sentir minimamente competente e feliz em cima de uma tábua com quatro rodas!

Para além da parte funcional aprecio cada vez mais o objeto em si. Forma, cor, detalhes, função, materiais empregues.

Eu que, depois da experiência menos positiva na juventude, durante tanto tempo, achei que skates não eram para mim…

17.07.20

Skates!


Rui Pereira

Sempre que os números de visitas do blogue sobem foi porque a equipa do SAPOBlogs destacou alguma das minhas publicações. Desta feita, o destaque aconteceu porque falei sobre uma oportunidade perdida, supostamente um tema pouco abordado. Agradecido!

Uma das oportunidades que agarrei recentemente, apesar dos receios e das reticências, diz respeito aos skates. A estes associava quedas, esfoladelas e nódoas negras. Alguma loucura e aptidão… fixe para miúdos. Algum do preconceito persiste, até porque não me vejo sobre um skate de street a fazer manobras, nem mesmo num cruiser ou longboard a alta velocidade, mas adoro o bombear de um surfskate, simulando o surfar das ondas em terra!
Desta vez não vacilei e, determinado, saí da loja com o Dstreet Navaho debaixo do braço.
Já o miúdo, é um miúdo, claro. Também não é muito dado a manobras, mas gosta de velocidade e de cruisers.
Eu divido as atenções entre as bicicletas e os skates. Ele diz, claramente, que não quer saber de bicicletas e que só gosta de skates e futebol…

23.06.20

SurfSkate!


Rui Pereira

surfskate.jpg

Uma tábua larga, arredondada e colorida. Por cima, dois pedaços de lixa, por baixo, aplicações plásticas e pinturas garridas. Rodas verdes. Assim era o último (e único) skate que tive. Das memórias também constam joelhos esfolados e nódoas negras nas canelas…
Por influência da nova geração e muitos anos depois e seguro que muito dificilmente voltaria a subir para cima de um skate, experimentei um waveboard. Não é bem um skate, mas é parecido. Aprendi, caí, lambi as feridas no corpo e no ego, e insisti.
A possibilidade de sentir em terra, mesmo que ao de leve, as sensações de surfar uma prancha nas ondas, cativou-me...
Tenho um skate, um surfskate!