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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

01.06.18

Ainda sobre o estacionamento de bicicletas!


Rui Pereira

Ainda há poucos dias falei de estacionamentos para bicicletas em Ponta Delgada. Hoje vou falar de estacionamentos, mas num local específico da cidade no lado norte da ilha. Refiro-me à praia de Santa Bárbara, na cidade da Ribeira Grande.
Aqui há uns tempos vivemos duas situações muito desagradáveis nesta praia envolvendo bicicletas. Num curto espaço de tempo roubaram-nos o selim e respetivos acessórios associados e depois foi a bicicleta completa!
Na altura foi dado conhecimento da situação à Câmara e feito o alerta no sentido de se repensar o tipo de estacionamento utilizado e a sua localização naquela praia.
Recentemente, agradou-nos constatar que o local do estacionamento de bicicletas foi alterado e está agora numa zona do parque muito mais adequada, exatamente por ser mais prática, movimentada e visível. Infelizmente, a estrutura que serve de estacionamento é a mesma, um ainda resistente “empena rodas”, que peca tanto por esta sua nefasta capacidade, daí o apelido, como por não permitir prender a bicicleta corretamente pelo seu elemento básico – o quadro, já que suporta toda a bicicleta apenas por uma roda! Não é prático nem seguro. É preciso improvisar, daí ser habitual ver bicicletas encostadas numa das laterais da estrutura como forma de tentar ultrapassar as suas limitações.

 

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A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta tem disponível na sua página um documento bastante esclarecedor de como devem ser os estacionamentos para bicicletas.

28.05.18

Estacionamento para bicicletas em Ponta Delgada


Rui Pereira

Em 2015 a Câmara Municipal de Ponta Delgada instalou cerca 40 lugares de estacionamento para bicicletas em várias zonas da cidade. Uma excelente iniciativa, sem dúvida, mas na minha opinião tinha ficado esquecido um local prioritário como o Mercado da Graça! Na altura tive intenção de sugerir isso mesmo, mas nunca cheguei a fazê-lo (intenção sem ação, por melhor que seja, de pouco serve). O facto é que passados quase 3 anos, por determinação própria ou sugestão, foram finalmente disponibilizados estacionamentos para bicicletas junto ao Mercado da Graça. Se a instalação de estacionamentos para bicicletas junto às escolas anteriormente concretizada presume uma ação pedagógica e estratégica, agora é também possível ir a um mercado tão caraterístico desta cidade da forma mais natural possível (mais natural só a pé), sem ter de se deixar a bicicleta presa a um poste nas redondezas ou num dos estacionamentos demasiado distantes do local em causa.
De salientar que estamos a falar das estruturas mais adequadas para estacionar bicicletas, simples, económicas e robustas em U invertido, e que não foram remetidas a um canto, exatamente aquilo que se pretende!
Na altura em conversa com um amigo, também ele utilizador da bicicleta no dia-a-dia e defensor da existência de estacionamentos que não os “empena rodas” num canto escuro, mas reclamando mais algum sentido estético dos mesmos, divergimos opiniões. Se até aos tubos cinzentos de ferro foram subtraídos os autocolantes indicativos com bicicletas, para quê dar mais do que isso se (quase) ninguém quer saber? Para estes quanto mais passarem despercebidos melhor. O que interessa realmente a quem anda ou quer começar a andar de bicicleta na cidade é ter uma estrutura bem localizada e com a forma certa para poder estacionar com facilidade e segurança a sua bicicleta. Objetivo cumprido!

 

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Imagem: CC - Specialized

07.03.17

Qualidade de vida! #2


Rui Pereira

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Estava como o tempo. Aborrecido. Tinha a minha rotina autolimitada. Num impulso reverti a situação. Tinha de sair. Tinha que pegar na minha bicicleta e ir. Fazer qualquer coisa. Não fazer coisa nenhuma. Mas ir. Fui tratar daquilo a que normalmente não atribuo prioridade. Tive no meio delas. Das bicicletas. Numa loja de bicicletas. A aviar um componente insignificante, mas que acusa a sua função. No caso, a falta dela. Tive no meio deles. Dos relógios. Numa relojoaria. A consertar um relógio. E que prazer ver um mestre relojoeiro trabalhar. À moda antiga. Tive no meio delas. Das revistas. Numa tabacaria. Comprei uma revista de bicicletas... O orvalho surgiu. Animou a minha pedalada. Animou o meu ritmo. Animou-me. Isso e tudo o resto. Cheguei outro!

 

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03.02.17

Qualidade de vida! #1


Rui Pereira

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Um dia de contrastes. Calmo. Aquecido pelo sol, arrefecido pelo vento fresco de oeste. Um bom exemplo do que é um estacionamento para bicicletas. Flores. Esplanada. Uma Órbita Classic a aguardar pacientemente o seu dono, para completar mais uma pequena “missão” na cidade de Ponta Delgada. Qualidade de vida! 

13.07.16

Roubaram-lhe a bicicleta!


Rui Pereira

Sábado, o sol mostra-se lá fora, pequeno-almoço relaxado, algumas tarefas domésticas e a tão desejada ida à praia. Bicicleta fora da garagem, mochila às costas e capacete apertado, e lá vai ela descontraidamente entre o fresco da brisa matinal e o calor dos primeiros raios de sol.
É uma rotina nem sempre rotineira, mas depois de vários anos em que não usufruiu nem da bicicleta nem dos caminhos que circundam o local onde vive, é agora um prazer fazer-se à estrada montada no seu cavalo de ferro - a sua bicicleta! Pacifica, calma, despretensiosa.
A toada calma motivada pela falta de pressa e pelo apreciar do ambiente à sua volta levam-lhe ao seu destino, mas que por si só, já vale apenas pelo percorrer do caminho. É que se há meio de transporte que permite isso mesmo, é a bicicleta!
Os constrangimentos surgem na chegada, já que o local de estacionamento para as bicicletas para além de mal localizado, longe da vista e remetido a um canto, é totalmente inapropriado a quem preserva minimamente a sua bicicleta, daqueles “empena rodas”, em vez de simples U’s invertidos…
Desta vez, estes constrangimentos estavam ampliados, pela memória de neste mesmo local e umas semanas antes, lhe terem roubado da bicicleta o selim e demais acessórios associados! Assim, fez por deixar a sua querida bicicleta presa, o melhor possível, mesmo que o dispositivo para o efeito não fosse o mais robusto que havia.
Tentou não pensar mais nisso e desceu ao areal, ávida de um banho naquele límpido mar salgado, seguido de um confortante repouso embalado pelo calor que o sol emanava…
Nisso, recebe uma chamada:


- Onde estás?
- Na praia.
- Onde está a tua bicicleta?
- No parque de estacionamento.
- Não está não!
- Como não está?
- A tua bicicleta não está aqui!
- (Silêncio…)
- Já me roubaram a bicicleta!
- …


Qualquer semelhança com a realidade NÃO é pura coincidência!