07.10.22
"Oasis"
Tarja
Rui Pereira
É por causa de canções como esta que a Tarja Turunen continua a ser uma das minhas cantoras preferidas, senão a preferida...
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07.10.22
Rui Pereira
É por causa de canções como esta que a Tarja Turunen continua a ser uma das minhas cantoras preferidas, senão a preferida...
16.02.22
Rui Pereira
Tive bastante tempo ausente das minhas voltas de bicicleta. Tanto que até fiquei sem saber qual delas escolher para efetivar este regresso.
Exclusão de partes. As fixed-gear foram logo postas de lado, demasiado agressivas e exigentes. De estrada não me estava a apetecer. As citadinas/cruiser nunca são opção para as pedaladas de domingo, mesmo que estas fossem previsivelmente mais tranquilas.
Entretanto, um amigo partilha umas imagens da preparação da sua mota para uma prova de TT…
BTT. Mais suave, descontraída e polivalente. E ainda podia ir perceber o ambiente da corrida de motas sem problemas.
Sempre que pego nesta bicicleta é a mesma coisa. Identifico-me e sinto-me muito bem. De facto, o fora-de-estrada é algo que me marcou de forma muito positiva. Talvez por ser onde comecei ou simplesmente uma tendência natural. Contraditoriamente, pelas circunstâncias atuais, a BTT é aquela que menos uso.
Foi uma volta sem história, mas soube-me bem regressar. Com mais ou menos esforço lá fui. Sinceramente, pensei que me fosse ressentir mais. Ainda consigo lidar com o ficar dorido do selim… todos os males fossem estes!
30.04.21
Rui Pereira
Saio tarde e não determinado. A progressão no terreno faz-se lenta e de improviso. Apreensivo por natureza, o entusiasmo surge progressivamente, à razão com que passo por locais entretanto esquecidos. Boas memórias me trazem. As pedaladas misturam antagonismos – fluidez e tensão. O foco no que está para vir não me impede de usufruir. O trilho único, visivelmente marcado por uma roda motorizada, está perfeito. A vegetação domina sem se intrometer. O piso apresenta-se suave e aderente sem estar pesado, fluído e divertido sem ser muito rápido. Cheguei, voltei para trás, avancei novamente. Incrível. Como gostava de ter alguém comigo para partilhar este momento. Alguém que experimentasse e sentisse o mesmo que eu. Alguém que compreendesse o prazer de pedalar nestas circunstâncias. Existe uma frase aplicada ao mundo motorizado que diz não valer a pena explicar aos outros a razão de andar de mota, pois para quem compreende nenhuma explicação é necessária, para quem não compreende nenhuma explicação é possível. Aqui, também se aplica.
06.04.21
Rui Pereira
Foram. Mas não totalmente esquecidas.
Quando se gosta...
Os pedais substituiram os motores, e bem, mas não trouxeram indiferença.
10.03.21
Rui Pereira
Molhado e cansado. Cansado de tudo!
O corpo reclama. Mas não supera o desanimo de mais um dia cinzento…
02.11.20
Rui Pereira
Depois de várias semanas a sair sempre com a mesma bicicleta, tenho andado mais democrático. Seja pelas condições atmosféricas menos favoráveis, seja pela menor disponibilidade de tempo da minha parte, o facto é que tenho recorrido aos préstimos da minha bicicleta de todo-o-terreno, normalmente, uma das que menos uso tem.
(Há duas semanas atrás)
A hegemonia dos pneus finos, da ausência de mudanças e do carreto fixo deu lugar aos pneus volumosos e cardados, às 27 velocidades e às suspensões de curso generoso, o que representa uma grande diferença. Muda o trajeto, as dificuldades, o conforto, o tipo de piso e até a atitude.
Embora esteja muito mais ligado à estrada e às minhas bicicletas de pneus finos, principalmente as mais radicais - fixed-gear, o BTT, entretanto relegado para segundo plano, é uma modalidade do ciclismo pelo qual tenho sempre um gosto especial e me dá muito prazer. E isso vem ao de cima sempre que monto a minha bicicleta de suspensão total, com a sua fantástica versatilidade e polivalência. Anda em todo o lado, passa por cima de tudo… é um à vontade!
(Ontem)
Depois de me habituar à zoadeira advinda do atrito entre os tacos de borracha e o asfalto, e ao chiar dos travões de disco sempre que apanham humidade, é só desfrutar… é um entra e sai da terra, é um sobe e desce passeios, é um levanta e baixa a roda, é um pula e salta…
16.07.20
Rui Pereira
Como é que passar a vida a lutar com bicicletas me deixa tão feliz e contente?!
15.07.20
Rui Pereira
O meu colega queixou-se de um raio partido numa das rodas, depois de uma volta com a sua bicicleta de todo-o-terreno.
Lembrei-me da minha e do tempo que está parada…
Trouxe-a pelas escadas ao estilo carrinho de mão, sacudi o pó acumulado sobre o selim e ajustei a pressão de ar nos pneus. Enfiei a garrafa de água no suporte.
Fui buscar os meus velhinhos sapatos de btt, ocultos que estavam debaixo de umas sapatilhas de andar por casa. Reparei que um deles já perdeu um pedaço da sola, que me faz andar de pé inclinado. Da última vez que os vi acho que não estavam tão velhos?!
Já a minha Specialized FSRxc com mais de uma década parece sempre nova!
O terreno bastante seco e com alguma pedra solta, somando os factos de nunca mais ter andado fora de estrada e a abundante vegetação presente poder esconder algum obstáculo, fez-me empregar alguma cautela no andamento.
Seja como for, os sustos que apanho nos trilhos aos seus comandos, nunca chegam para rivalizar com o prazer proporcionado.
09.03.20
Rui Pereira
Estava vestido de claro, destinado a sair para a estrada com a bicicleta correspondente. Abri a janela e caía um chuvisco. Ora parava, ora recomeçava. Chão molhado. Mudei de roupa, para escuro, deixei ficar a bicicleta de estrada e peguei na btt.
O tempo não estava muito mau, mas estava inconstante. Se não tivesse alternativa iria para a estrada na mesma, mas tendo, fui para a terra. Para o efeito estava excelente, eu que gosto especialmente de piso húmido.
Andei às voltas, para trás e para a frente, durante um par de horas, não me afastando muito do ponto de partida. Fugi do asfalto o máximo que consegui. Andei nos mesmos locais de sempre, com o mesmo gosto de sempre.
Ando muito mais na estrada, é-me mais conveniente e suja menos a bicicleta, mas andar na terra, longe dos carros, com os obstáculos e o controlar da bicicleta, com as cores - o verde, no silêncio - só com o som do rolar dos pneus na gravilha e o cantar dos melros-pretos.
06.12.19
Rui Pereira
Há 10 anos troquei de bicicleta!
Grande diferença. Alegria.
Estava muito próxima, até porque não havia alternativas.
Depois, outras apareceram...
Relegando-a para segundo e terceiro plano.
Mudaram as circunstâncias, mudaram os objetivos.
De vez em quando, aparecia. Ocasionalmente, aparece.
Tem 10 anos e muita coisa mudou.
Mas isso não me faz impressão!
Continuo a usá-la. Continuo a gostar muito dela.
Sem complexos!
O gozo que me dá mantém-se praticamente intocável.
Cá está.
Para durar...
E durar!