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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

02.11.22

SMG FIXED - Tudo alinhado

Volta à Ilha de São Miguel em Bicicleta de Carreto Fixo


Rui Pereira

Fui pessoalmente ao hotel no domingo (02out), em jeito de antevisão da minha chegada de bicicleta à Povoação. O meu filho teve jogo para aqueles lados e levei a bicicleta para o efeito. Para a estadia de 15 a 16 de outubro haviam 6 quartos disponíveis. No dia seguinte, quando decidi efetivar a reserva, já só havia um…
O prazo para o pagamento do alojamento estava a terminar quando consultei as previsões meteorológicas para o fim de semana e não eram muito animadoras. Ainda faltavam alguns dias, por isso nada de entrar em pânico. Com o passar do tempo o cenário menos positivo que se esperava para o fim de semana foi adiado para os dias seguintes.
Alojamento e estado do tempo – Ok.
Esgotaram-se as desculpas. Que por acaso até não foram muito usadas a partir do momento em que decidi que o dia 15 seria o ideal para o arranque desta aventura, por nenhuma razão em especial. A semana que precedeu a mesma serviu para acrescentar alguns itens à checklist que tinha e para ir colocando vistos em todos eles.
Bicicleta – Ok.
Estava tudo alinhado. Agora o sentido era só um… para a frente!


roubaix_agua_ferrea.jpgA bicicleta de testes e uma fonte de água férrea. Uma ida às Furnas implica quase sempre beber água "azeda".

 

23.06.21

Furnas Fixed-Gear


Rui Pereira

As limitações físicas contam, mas as psicológicas determinam.
Assim, fazer uma distância considerável, muito sobe e desce pelo meio, com uma bicicleta de carreto fixo, depende essencialmente das segundas, logo que as primeiras estejam minimamente controladas.

furnas1.jpg


O que me fez levantar cedo no último domingo foi essencialmente a minha disponibilidade (mental) para pegar na bicicleta (de carreto fixo), atravessar a Ilha para sul, seguir em direção às Furnas e voltar via norte. Não foi pela minha condição física, nem pelas condições gerais ideais (meteorológicas, etc.) para fazê-lo. Aliás, como se sabe, esperar pelas condições ideais para fazer alguma coisa é quase o mesmo do que não fazer.
Sabia que tinha umas boas horas de pedalada pela frente, até porque o percurso não era uma novidade. Já a bicicleta… aí comecei a considerar as dificuldades. O tempo de execução, a influência do vento, a presença do calor. O tempo efetivo de pedalada, porque aqui só se para de pedalar parando a bicicleta. Mas, ao mesmo tempo, tentei não ficar demasiado ansioso com isso e, simplesmente, desfrutar.
Sim, é possível desfrutar sozinho e perante tal “empreitada”, quando existe disponibilidade, empenho, descontração e muito gosto à mistura!
Perante as subidas ansiei pelas descidas e perante as descidas exatamente o contrário. O cenário mais apropriado à máquina – plano, por aqui, não abunda!

furnas2.jpg


Fui gerindo pedalada a pedalada. Foi difícil, mas tão satisfatório. E os meus pensamentos deambularam entre querer chegar a casa (o mais depressa possível) e o não querer que o percurso acabasse...

10.12.18

Mais um passeio de bicicleta sem grande história…


Rui Pereira

Nunca mais tinha ido às Furnas. Foi para lá que fui ontem. E é provável que vá lá novamente para a semana.
Mais um passeio sem grande história, com um ritmo a oscilar entre o calmo e o ligeiro. Optei pelo trajeto Norte/Sul, que não é o mais conveniente para mim, mas acho que é o que gosto mais.
Algures entre a Ribeirinha e o Miradouro de Santa Iria aconteceu uma situação curiosa e engraçada. Começo a avistar ao longe um companheiro de bicicleta. Aos poucos vou-me aproximando até que o alcanço e cumprimento-o à passagem, como é habitual. Já ia uns metros adiantado quando ouço algo do género:

"Bela máquina! Foi bem estimada!"

Era o anterior proprietário da minha Roubaix, que obviamente a reconheceu e fez questão de se manifestar. Não o reconheci. Já lá vai um ano e meio e nunca tinha acontecido cruzarmo-nos. Trocamos algumas palavras e lá segui caminho.
Há voltas em que me cruzo com pouca gente e apenas desconhecidos, esta foi ao contrário. Já tinha acontecido logo antes desta situação, voltou a acontecer depois, e novamente a sair das Furnas pela sua… (escolher o adjetivo mais apropriado) calçada! E ainda na cidade de Lagoa, com repetição na última grande dificuldade.
Esta volta, para mim, tem quatro grandes dificuldades! A subida para a Mata Dr. Fraga, a calçada da Lagoa das Furnas, o Pisão e, finalmente, a Duarte Borges. As restantes sofrem-se… Mas também existem alguns pontos de interesse, Pedras do Galego e a descida Furnas/Vila Franca.
Na cidade de Lagoa, mais uma situação, desta feita não muito agradável. Numa zona a descer em que vinha a rolar bem, um rapaz com uma scooter preparava-se para arrancar, saindo de cima do passeio para a faixa de rodagem, exatamente no momento em que passava. Dou um grito, desvio-me ligeiramente para a esquerda e aperto os travões, tanto que senti a roda traseira a deslizar lateralmente, mas felizmente o rapaz ouviu-me (foi um grande grito!) e parou de imediato. Soltei um valente palavrão (ou vários) e prossegui aliviado. Foi apenas um cagaço!
Mais um domingo, mais um passeio de bicicleta sem grande história…

21.12.17

Eu e ela


Rui Pereira

Somos um só…
Em contacto através de três pontos,
Unidos pelo extremo inferior.
Num gesto rápido reduzo ligeiramente a desmultiplicação,
Ergo-me para vencer a inércia da inclinação desfavorável.
Mudança de cenário,
A gravidade está agora a nosso favor.
Curvado sobre ti,
Procuro a aerodinâmica.
Tenho o batimento acelerado,
E o nível de concentração elevado.
Estado de fluxo!
Somos um só…
Estamos a render o máximo,
O ar que se desloca rápido em nosso redor confirma.
Curvas, tantas curvas,
Alternando entre fluidas e sinuosas.
Ora giro frenético as tuas alavancas,
Sob pena de perdermos o ritmo,
Ora aperto os teus abrandadores,
Sob pena de perdermos a compostura.
Somos um só...
Oscilas com as irregularidades,
Mas és honesta.
Alargas ligeiramente a trajetória que pretendo seguir,
Mas és precisa.
Disfarças a falta de aderência da borracha no asfalto,
Mas sei que tens limites.
Não sei quais,
Mas testo-os…
Chega, chega!
Ergo o tronco,
Reposiciono as mãos sobre ti,
Estabilizo as alavancas,
Olho para trás.
Deixo a gravidade levar-nos.
Somos um só...
Rolas indiferente, como sempre.
Tu não sentes,
Mas provocas sentimentos.
Tu não ouves,
Mas digo-te na mesma:
Foi tão bom!


Nota: Às vezes tenho tendência para humanizar as minhas bicicletas, neste caso a Roubaix. Este texto refere-se a uma parte específica do percurso do Passeio de Natal de domingo, exatamente o final da subida de quem vem de Vila Franca e a sinuosa descida até à calçada da Lagoa das Furnas.

18.12.17

Passeio de Natal 2017 - Visita ao Presépio das Furnas - CC Specialized


Rui Pereira

A certa altura, a passar por mim, alguém diz mais ou menos isso: “Já tens assunto para o blogue.” Respondi apenas com um sorriso e não consegui acompanhar o seu comboio, mas dediquei uns instantes de atenção à sua afirmação.
A primeira questão que me veio à cabeça foi, qual assunto? É certo que rolava de regresso da ida às Furnas no âmbito do já tradicional Passeio de Natal da CC–Specialized, o que só por si já poderia ser um motivo, até porque só acontece uma vez por ano, mas ao contrário do que costuma acontecer, não ia a delinear mentalmente um possível relato dos factos. E por acaso na altura até rolava sozinho. Da breve e momentânea retrospetiva não me parecia ter acontecido algo de muito relevante.
Levantei-me cedo, despachei-me, saí e rolei com calma até ao ponto de encontro – Portas da Cidade. Pelo caminho fui alcançado por dois colegas que vinham da cidade a norte, acabando mesmo por seguir com eles. Mas cheguei sozinho e cedo, tanto que ainda só lá estava o promotor e poucos mais ciclistas. Aos poucos chegaram mais e mais, mesmo muitos para o caráter particular do evento. Foto da praxe e lá fomos a caminho das Furnas. Desta feita via sul para variar. Ritmo tranquilo, grupo unido, que, entretanto, se esticou e dividiu com o passar dos quilómetros e com o surgimento das dificuldades. A partir de certa altura e até ao destino – Bolos Lêvedos Glória Moniz, sigo na companhia de uma dedicada companheira ciclista e da sua super bicicleta! Bolo lêvedo misto, Coca-cola e um queque, mais a foto da praxe nas Caldeiras das Furnas, e bem-vindo às Pedras do Galego. Oportunamente alguém entoou parte do refrão de uma canção brasileira “Agora aguenta coração…”! Não sei quem, mas foi de rir. Acabo por ficar sozinho, depois acompanhado, depois andei na roda, depois fiquei sozinho novamente e durou. Depois acabei acompanhado e mesmo no fim, outra vez sozinho, a perguntar-me porque raio é que fui atrás de uns colegas pelo caminho mais longo em vez de ter escolhido o mais curto? Centro de Ponta Delgada, cheguei.
Será que era a isso que o meu companheiro se referia quando mencionou que eu já tinha assunto para o blogue? Seja como for, aqui fica. Tal como fica também um bem-haja a quem, de ano para ano, promove e assegura a manutenção do evento.

 

passeio_furnas_cc.jpg

Imagem: Francisco Carreiro / CC-Specialized

15.08.17

Furnas + Volta ao concelho de PDL


Rui Pereira

Hora prevista de saída – 07H00. Hora efetiva de saída - 07H30.
Chegou o dia!
Mesmo com boa parte da logística assegurada no dia antes, por forma a não haver desculpas nem atrasos, atrasei-me. Existem sempre coisas que não conseguimos controlar. Mas também não era meia hora que me iria desviar do objetivo. A Roubaix estava a postos.
A ideia era ir nas calmas e tentar focar-me nas várias etapas intermédias que compunham o percurso, em vez de ir ansioso com o alcançar do destino. Ir rolando e aproveitando etapa por etapa.
09H15 estava nas Furnas. Sair cedo tinha 2 razões – tentar escapar às piores horas de sol e calor, e não chegar demasiado tarde a casa. Pareceu-me que não ia ter sorte com a primeira… De resto, tudo dentro da normalidade. Paragem para atestar a garrafa e comer uma barra de cereais.
O próximo destino era Ponta Delgada e lá cheguei 2 horas depois. Entretanto, o Pisão já tinha ficado para trás. Custou-me, tanto que até tive de recorrer ao “ar forçado”, que é como quem diz, fecho da camisa aberto até lá baixo. Estava bastante calor. Bom, no centro da cidade mais uma paragem. Novo atestar da garrafa, outra barra e xixi.
Decorridas estavam quase 4 horas, mas sentia-me bem. Confesso que estava porreiro para seguir direto para casa! Só que o programa das festas ditavam mais umas horas, quilómetros e pedaladas pela frente. Ia para casa, sim, mas pela via mais longa. Era esse o compromisso. E assim foi.
Com o passar do tempo começava a acusar o cansaço e as respostas às solicitações, além de mais lentas, deixavam marcas. O cansaço era também psicológico. Se calhar mais do que físico até. Menos a parte do rabo dorido…
Fazer uma jornada destas, sozinho, tem as suas vantagens, mas a companhia nestas horas é fundamental para aligeirar as coisas. Distração e força mútua. Aquele apoio que faz a diferença.
Alterei ligeiramente a estratégia e agora as etapas estavam mais divididas. Ir traçando pequenos objetivos para alcançar o grande objetivo. Lá ia com mais ou menos dificuldade, sendo que já na costa norte da ilha, as coisas intensificaram-se. Aqui faltou-me mais um abastecimento. Da vila de Capelas para a frente não via a hora de chegar e já não tinha posição na bicicleta de tão maçado que estava.
Já na reta final tentei aguentar-me o melhor que podia, mas foram quilómetros de sofrimento. O cansaço era ampliado pelo calor e pela falta de água que entretanto acabara.
Cheguei esgotado, confesso. Mas… Dever cumprido. Ou melhor, desafio superado!
E acertei em cheio no tempo total da volta, 7 horas.
Hora prevista de chegada - 14H00. Hora efetiva de chegada - 14H30.

16.06.17

Três ciclistas. Três gerações. Três bicicletas.


Rui Pereira

Eram 06H30 quando o despertador me fez saltar da cama. Não, não é normal, nem num feriado, nem em dia nenhum. Mas era por uma boa causa. Tinha um passeio de bicicleta combinado. E em boa hora. Há quanto tempo não acontecia!
Um grupo pequeno é certo. Poucos mas bons, como se costuma dizer. Éramos três. Três gerações. Três bicicletas. Pontuais, dedicados e motivados. Dose tripla a caminho das Furnas via Sul/Norte.

 

companheiros_caldeiras_furnas.jpg

Os meus companheiros animados e prontos para a 2.ª parte do percurso.

 

Lá fomos, ora mais depressa ora mais devagar, ora mais divertidos ora mais concentrados, ora mais conversadores ou simplesmente calados.
A volta não era inédita apenas para mim, mas estava a ser cumprida de acordo com as expetativas. Surpreendentemente quase ao minuto!
Foi excelente a todos os níveis. Imperou o companheirismo e a boa disposição, tudo emoldurado por um tempo fantástico para a prática do ciclismo.

 

roubaix_caldeiras_furnas.jpg

Specialized Roubaix - A minha mais recente e bela companheira!

 

Para mim foi também o primeiro passeio a sério com a Roubaix. Não tenho grande coisa a acrescentar para além daquilo que é suposto… Bela bicicleta!
Cheguei a casa mesmo na hora prevista, até porque tinha um compromisso. E o ligeiro atraso com que acabei por chegar ao mesmo nada teve a ver com mais uma bela manhã de grande pedalada.
Ousando tomar a palavra pelos três, concluo dizendo que foi uma manhã de superação para uns, de confirmação para outros e de satisfação para todos!

23.04.17

“Future Shock” – Dia 2


Rui Pereira

Ontem, ao final do dia, estava certo que hoje não iria às Furnas, apesar de querer testar a Roubaix na calçada. Haviam outras alternativas. Hoje de manhã, pelas nove horas, saía de casa para atravessar a ilha no sentido norte/sul e daí seguir exatamente para as Furnas!

 

roubaix_ilheu.jpg

 

Já somava algumas horas em cima desta bicicleta e ainda tinha mais umas quantas pela frente. Digamos que ao nível da intimidade já se tinha quebrado aquela barreira inicial e as coisas corriam literalmente sobre rodas. Até já estava familiarizado com o “cantar” do cepo da roda traseira, eu que até sou adepto do rolar em silêncio. Por falar em rodas, os pneus da marca mais gordinhos que o habitual (26) estão plenamente integrados no conceito. Rolam bem e são muito seguros, transmitindo a confiança necessária. Por outro lado, estava cada vez mais encantado com a posição de condução, onde o guiador elevado e demais periféricos não foram lá colocados ao acaso.
E descer o Pisão? Manter a posição. Dois dedos sobre os manípulos de travão. Afagá-los ocasionalmente... Está feito. Aqui volto a reforçar o que já tinha dito sobre os travões de disco hidráulicos – Fan-tás-ti-cos!
Até tenho algum à vontade a descer e gosto de fazê-lo de bicicleta de estrada, mas o que senti nesta Roubaix, mesmo com todas as limitações de estar sobre uma bicicleta emprestada e cara, chegou a ser desconcertante. Nunca pensei sentir-me tão seguro nestas circunstâncias. Fluidez, segurança e suavidade quanto baste. Nem foi preciso cerrar os dentes!

 

roubaix_furnas.jpg

 

E a calçada junto à Lagoa das Furnas? A famosa calçada! Entrei com vontade neste segmento de percurso verdadeiramente demolidor para uma bicicleta de estrada e respetivo ciclista. Bom, pelo menos até agora era, mas a nova Roubaix vem reclamar que o que era não tem necessariamente de continuar a ser! Ok, toda ela vibrava e chocalhava, mas e então eu? Continuava focado em pedalar forte em carga e em progredir no empedrado! É aqui que a tão falada suspensão de 20 mm integrada na coluna de direção e que a nova solução do quadro que faz do tubo de selim uma espécie de tubo flutuante mostram toda a sua eficácia. Acabei por baixar o ritmo, apenas por ter as pernas a arder, ao contrário do que costuma acontecer, tal é a “sova” geral que levo. É para avançar independentemente do piso apresentado? Então a Roubaix assume o prejuízo e haja pernas!
Mas tenho uma queixa. Rabo dorido! Estaria a mentir se dissesse que não fiquei com o rabo dorido. Teoria: Rabo de pobre, pouco habituado a longas distâncias, estranha selim de gama mais elevada! - Dava um belo título, não dava?
Comprava a Specialized Roubaix Expert? Se tivesse cinco mil euros (a atrapalhar!) pegava em 60% deste valor e comprava a gama abaixo – a Roubaix Comp. Com o restante comprava outra. Uma clássica. Para equilibrar! Seja como for, e agora mais a sério, é um valor seguro e vale com certeza aquilo que é pedido.

 

roubaix_fonte.jpg

 

Resumindo, nota-se que todo o conceito apresentado foi exemplarmente pensado e trabalhado pela marca, com as inovações tecnológicas a sustentar isso mesmo. Até porque a Roubaix já era uma referência e estava num patamar elevado, portanto, só fazia sentido apresentar algo substancialmente melhor e diferenciador. Digam o que disserem, esta Roubaix é a prova do arrojo e da competência. Existem conceitos perfeitos na teoria que não correspondem na prática. Não é o caso. A Roubaix 2017 funciona mesmo!
Grande experiência! Obrigado a quem a tornou possível.

08.01.17

Furnas – Sul/Norte


Rui Pereira

Era uma volta que já queria fazer há algum tempo. Sabia que seria mais dura e longa do que estou habituado, mas isso não foi impedimento para a concretizar hoje. O tempo não poderia ter estado melhor, o que tornou o passeio ainda mais agradável.

allez_lagoa.jpg

 

Não há grande história para contar, basicamente foram algumas horas a pedalar, ora com mais, ora com menos dificuldade. E no fim o resultado que se espera, um misto de satisfação e cansaço, e aquela sensação de dever cumprido.

allez_3bicas.jpg

 

Agora fica a faltar a subida ao Pico da Barrosa/Lagoa do Fogo pelo mesmo sentido…

20.12.16

Um fim de semana, dois passeios de bicicleta


Rui Pereira

Já passei por várias fases. Umas em que ia a todos os eventos ligados às bicicletas, outras em que simplesmente evitava estes ajuntamentos.
Ultimamente, tenho participado em várias iniciativas, já que estou numa fase em que, tendo possibilidade e não tendo nada mais importante para fazer, vou para não me arrepender depois.
A quadra natalícia sugere alguma comemoração e convívio. Para manter a tradição, na sexta-feira a Decathlon apresentava um passeio noturno pelas ruas de Ponta Delgada e arredores, e no domingo a CC Specialized propunha uma ida matinal às Furnas.
O passeio de sexta-feira, simples e acessível na sua base, acabou por ser bastante significativo, já que pela primeira vez estivemos (a família) todos presentes. Apenas uma atenção especial com o meu filho, pois era a sua estreia em passeios do género. Para além de lhe alertar para alguns cuidados a ter quando se anda em grupo e de lhe dar uma mãozinha nas subidas, também tive de lhe refrear o ânimo nas descidas. Mas correu tudo bem e foi do agrado de todos. É o que interessa.
No domingo, a coisa já não era tão pacifica. A família não poderia integrar o grupo e eu próprio estava com dúvidas se o deveria fazer. Digamos que ainda ando a testar limites depois de estar limitado. Fui e não me arrependi, até pelo contrário, e nem mesmo o tempo meio ranhoso arrefeceu a minha vontade. Senti-me sempre bem, se é que é possível alguém sentir-se bem a subir para a Mata Dr. Fraga ou até mesmo a subir as Pedras do Galego, que tanto gozo me dá descer. Sim, ao contrário do grosso do grupo regressei pelo lado Norte, curiosamente, a primeira vez que o faço. O regresso foi aligeirado pela companhia de um parceiro que não sei o nome?!