18.02.22
A parede amarela
Rui Pereira
Esta parede amarela tem testemunhado muita da minha atividade com as bicicletas. É minha cúmplice e o cenário mais utilizado, simplesmente porque é a parede do meu vizinho da frente. Não é uma parede especialmente bonita, mas conveniente quando pretendo registar um momento num cenário neutro e basta atravessar a rua. Ora pintada, ora por pintar.
É neste misto de simplicidade, neutralidade e conveniência que tenho registos muito significativos e simbólicos com as minhas bicicletas. Sempre que os recordo surgem boas memórias. Aquele dia, aquela bicicleta, aquele momento, aquelas circunstâncias. A mesma parede amarela de sempre.