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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

29.06.23

Um ano de PUMP TRACK

As minhas considerações.


Rui Pereira

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Tenho 47 anos, mas divirto-me como se tivesse 17.

Esta é a frase que melhor define a minha relação com esta pista, que também considero um bocadinho minha.

Já se passou um ano e muito coisa aconteceu. E nem todas foram boas.

“O ponto negro no pulmão verde da cidade”

Sobre esta frase que alguém proferiu?
- Ridícula!

Aposto que estes teóricos do “ponto negro” são os que menos aproveitam tudo o que o Parque Urbano de Ponta Delgada tem para oferecer...

Vandalismo

Esta pista tem dado que fazer, para além daqueles que assumem os comandos das suas bicicletas, skates, trotinetes e até patins, e encaram os seus obstáculos.
Duas placas relativas à inauguração arrancadas, painel de recomendações de utilização grafitado, tal como algumas linhas delimitadoras da pista. A última, corte dos fios elétricos que permitiam a iluminação da mesma.

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Democrática e acessível, mas…

A Pump Track não é nem um carrossel nem um parque infantil. Até porque estamos a falar de um percurso sinuoso em asfalto. No entanto, ver ali um/a miúdo/a de tenra idade, aos comandos de uma bicicleta de equilíbrio, é tão satisfatório e a prova de que esta pista é acessível a quase todos.

Exercício físico

Tal como indica a sua designação, trata-se de uma pista de bombeio. A ideia é bombear com os devidos movimentos do corpo, aproveitando os desníveis e as curvas em apoio para progredir da forma mais fluida possível. Quanto mais depressa formos, mais decididos, intensos e focados temos de ser, o que acaba por ser bastante exigente fisicamente. Definitivamente, um excelente exercício físico integral.
Por falar em pulmão… é preciso tê-los.

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Diversão

A ritmos mais elevados, as hesitações e a falta de concentração podem resultar em situações menos agradáveis. Mas, superar receios, aumentar o ritmo e manter a fluidez é incrivelmente divertido. Todo aquele ambiente é positivo. A maioria das pessoas que lá estão, vão pelas mesmas razões. Querem curtir e aproveitar.
A andar nesta pista sinto-me leve e confiante, esqueço as preocupações, sinto-me o puto que já não sou!

Perigosa?

O risco está sempre presente. Não é à toa que o uso de capacete é obrigatório e as restantes proteções recomendadas, mesmo que neste momento estas informações estejam ocultas por baixo de grafitis parolos.
Os níveis de risco são invariavelmente maiores quanto maior for o desconhecimento ou o excesso de confiança.
Não vou mentir, aflige-me um bocado que alguns pais, sem qualquer conhecimento sobre este equipamento, estejam ali a ver os filhos, totalmente inexperientes, como se estivessem num parque infantil.
Tendo alguma teoria/prática de funcionamento, boa conduta e, já agora, o equipamento mínimo recomendado, é perfeitamente possível circular na pista de forma tranquila e segura.


Manutenção

Sinceramente, quando soube da intenção não acreditei na concretização desta obra. Mas quando vi para crer, aplaudi.
Foi um investimento considerável por parte da Câmara Municipal de Ponta Delgada, mas totalmente justificado e de acordo com o que se espera de uma entidade que se preocupa com a saúde e qualidade de vida da população que serve, apostando em equipamentos de qualidade para incentivar as boas práticas e hábitos de vida saudáveis. O local escolhido para o efeito também me parece óbvio.
Por outro lado, não posso deixar de lamentar que esta Pump Track me pareça um bocado ao abandono, no que à manutenção diz respeito. Percebo que já estejam fartos das situações de vandalismo que persistem, mas o investimento está feito e bem feito, portanto, vamos mantê-lo. Ou vamos deixar que esta gente leve a melhor?

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Por exemplo, as zonas interiores em terra já deviam estar todas relvadas. Como estão, dão mau aspeto e ar de equipamento meio abandonado. Para além disso, quanto mais consistentes forem, menos suja fica a pista e a solidez da sua estrutura mais dificilmente poderá ser posta em causa.
Mas o apelo vai também para os seus utilizadores. Temos que colaborar com a entidade responsável para deixar-lhe sempre impecável. Se todos fizerem a sua parte tudo é mais fácil.


Como adepto das bicicletas, julgo que é perfeitamente percetível o quanto gosto desta Pump Track. E, como cidadão, o orgulho que tenho neste equipamento!

11.11.22

Dirt Jump(s)

GT La Bomba e NS Bikes Zircus


Rui Pereira

Esta fotografia ficou boa. Tenho de a meter no blogue.
Mas o que é que vou escrever para justificar a sua publicação?
Hummm…

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Credo, tão brilhantes! A minha (GT) é mais bonita!


Ah, já sei… Uma daquelas frases típicas de fim de semana.
(Meia metida a martelo)

Ora cá vai:
Fim de semana é sinónimo de dirt jump e pump track.

Siga!

24.10.22

Gosto de todas, apenas umas mais do que outras!

GT La Bomba - Dirt Jump


Rui Pereira

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Ganhei mais uma rotina semanal. Gostaria que a frequência fosse maior, mas considerando as circunstâncias (falta de iluminação na pump track) resta-me a manhã de sábado para utilizar a dirt jump.
Este é um novo mundo para mim, por acaso muito apelativo, que me trouxe uma série de coisas boas com base no reforço da minha ligação com as bicicletas. Como se já não fosse suficiente.
A manhã de domingo continua reservada para pedalar (na pump track não se pedala, daí o nome), o que não quer dizer que o entusiasmo inicial não tenha levado a substituir a primeira pela segunda ou a fundir ambas ocasionalmente. A verdade é que são práticas complementares e tão satisfatórias.
A parte menos boa foi o investimento consideravelmente mais elevado do que pretendia. O valor em causa muito provavelmente seria para o arranque de um projeto de montagem de uma fixed-gear e que mais uma vez terá de ser adiado.
Não estou arrependido. Sim, apaixono-me com facilidade e muito raramente tenho a frieza e o distanciamento necessários nestas questões, e adoro a minha GT La Bomba. É um gosto vê-la lá parada ao lado das outras, é um prazer evoluir na pista aos seus comandos.
A bicicleta é linda de se ver e fantástica de se andar. Tanto que, num tão curto espaço de tempo, ganhou um estatuto elevado no que diz respeito às minhas preferências de entre todas elas.
Como digo sempre, gosto de todas, apenas umas mais do que outras!

12.09.22

Regressos a casa!


Rui Pereira

Dar um salto.
Um salto por cima da fase de apatia, da ausência de escrita.
Dá para saltar para trás?
Para a altura em que escrever não era um problema?
Se calhar, para trás, não é boa ideia!

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E estou aqui, porque…

- Sim, eu conheço esta bicicleta. Nas minhas pesquisas encontrei um blogue de cá… Bike qualquer coisa.
- Bike Azores? - perguntei.
- Acho que é isso.
- Este blogue é meu!

Não sei se devia ter ficado animado com isso, mas a verdade é que fiquei. Afinal alguém o vê, ainda serve para alguma coisa.
A bicicleta em causa era a GT La Bomba, a minha bicicleta mais utilizada do momento. O local, a mesma pista de sempre.

E por falar em regressos, revisitei o álbum “Night Songs” (1986) dos Cinderella. Um dos grandes responsáveis pela definição do meu gosto musical até hoje.

E por falar em regressos, estou de regresso a casa!



10.08.22

O quê? Uma Dirt Jump?


Rui Pereira

Eu queria era uma Gravel...
Nunca, mas nunca mesmo, pensei que pudesse vir a ter uma Dirt Jump!
De facto, o efeito Pump Track fez com que fosse possível.
O sítio certo, com a bicicleta certa!

pumptrack_pdl_gt.jpg


Já falei quer da pista, quer da bicicleta…
Às vezes até estou sozinho, mas o entusiasmo continua e o convívio também.
Já não é a primeira vez que lá vou sem bicicleta ou com uma bicicleta impossível de andar.
Para além da sua função mais óbvia, a pista acaba por ser um local de convívio.
Um ponto de encontro!
Onde se anda em cima e à volta das bicicletas.
Onde se fala (muito) de bicicletas.
Onde se diz (muitas) asneiras...
E se ri. Muito também!

02.08.22

GT La Bomba!

Pump Track Ponta Delgada


Rui Pereira

O entusiasmo continua...

“Nunca serei muito rápido nem muito menos habilidoso, mas se há coisa da qual não me canso é de andar às voltas nesta pista.”

A BMX deu lugar a uma Dirt Jump. Depois de ter experimentado uma vi logo que era a bicicleta certa para mim. Mais estável e previsível, portanto. A escolha recaiu na GT La Bomba, pela relação preço/qualidade e pela oportunidade. E depois da pesquisa no mercado de usados não ter correspondido às expetativas.
Teria preferido recuperar ou adaptar uma bicicleta usada, mas há falta de opções e perante a oportunidade de uma bicicleta nova, com as caraterísticas certas, foi um (pequeno) passo para decidir a seu favor. Mesmo com um investimento acima do pretendido reservei-a ainda antes de ter chegado, não fosse ficar a pé.

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As rodas maiores dão outra segurança e permitem uma progressão em pista mais consistente. Ser mais lenta de reações e menos “brincalhona” não é necessariamente mau. O conceito Dirt Jump, não deixando de ser novidade para mim, acaba por ser muito mais familiar do que a BMX por exemplo.
Claro que o todo o potencial desta bicicleta está muito acima das minhas necessidades, mas lá está, se quero e posso ter…
A minha GT La Bomba terá com certeza uma vida fácil às voltas na Pump Track.
E eu, divertimento!

02.06.22

Rodas brancas

Surfskate


Rui Pereira

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É mais um cenário daqueles…
Um parque urbano praticamente só para mim;
As vias de asfalto ladeadas por frondosa vegetação;
O silêncio e os sons da natureza;
Um skate lindo. De rodas brancas.
Mesmo que…
Não se sinta o vento moderado e a instabilidade do tempo;
Não se note o orvalho que me obrigou a parar debaixo da árvore;
Não se veja as cores ocultas pela edição a preto e branco. Inclusive as do skate!



03.06.20

O encaixe nos pedais dura até hoje!


Rui Pereira

Não me lembro de ter aprendido a andar de bicicleta. Mas lembro-me, vagamente, da minha primeira bicicleta. Azul, rodas pequeninas, banco corrido, pedais brancos, carreto fixo. Depois tive uma Sirla. Curiosamente muito parecida com a minha atual Órbita dobrável. Desta lembro-me. Laranja, guarda-lamas brancos, dobrável, também de banco corrido adornado com um enorme refletor traseiro. À maneira que iam ficando disfuncionais, iam desaparecendo!
Depois, inesperadamente, apareceu uma espetacular pasteleira azul, daquelas mesmo antigas. E, vinda num caixote do outro lado do Atlântico, uma estradista amarela. Na altura era no mínimo estranha!
Apareceu uma BMX coçada. Foi soldada. Foi desmontada, pintada a pincel e montada, mais do que uma vez. Foi preta. Foi verde. Acho que foi preta outra vez. Também desapareceu…
A BMX Órbita de amortecedor e travões de disco, inicialmente, e a BMX Dino branca em destaque na montra do Horácio, tão desejadas, nunca chegaram…
Alguns anos de jejum dos pedais e surge a minha primeira bicicleta de todo-o-terreno (btt), uma Top Sirla. Azul, mudanças. Vendi-a poucos meses depois cego pelas motas!
Mais de uma dúzia de anos depois, os motores são desligados… A Specialized Hardrock relança toda uma relação perdida, elevada para níveis nunca pensados.
A partir daí têm chegado algumas. Uma por uma. E ficam... Já não desaparecem.
O encaixe nos pedais dura até hoje!

Hoje é o Dia Mundial da Bicicleta.

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