16.09.20
"TOOL"
Gloria Magenta
Rui Pereira
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16.09.20
Rui Pereira
03.06.20
Rui Pereira
Não me lembro de ter aprendido a andar de bicicleta. Mas lembro-me, vagamente, da minha primeira bicicleta. Azul, rodas pequeninas, banco corrido, pedais brancos, carreto fixo. Depois tive uma Sirla. Curiosamente muito parecida com a minha atual Órbita dobrável. Desta lembro-me. Laranja, guarda-lamas brancos, dobrável, também de banco corrido adornado com um enorme refletor traseiro. À maneira que iam ficando disfuncionais, iam desaparecendo!
Depois, inesperadamente, apareceu uma espetacular pasteleira azul, daquelas mesmo antigas. E, vinda num caixote do outro lado do Atlântico, uma estradista amarela. Na altura era no mínimo estranha!
Apareceu uma BMX coçada. Foi soldada. Foi desmontada, pintada a pincel e montada, mais do que uma vez. Foi preta. Foi verde. Acho que foi preta outra vez. Também desapareceu…
A BMX Órbita de amortecedor e travões de disco, inicialmente, e a BMX Dino branca em destaque na montra do Horácio, tão desejadas, nunca chegaram…
Alguns anos de jejum dos pedais e surge a minha primeira bicicleta de todo-o-terreno (btt), uma Top Sirla. Azul, mudanças. Vendi-a poucos meses depois cego pelas motas!
Mais de uma dúzia de anos depois, os motores são desligados… A Specialized Hardrock relança toda uma relação perdida, elevada para níveis nunca pensados.
A partir daí têm chegado algumas. Uma por uma. E ficam... Já não desaparecem.
O encaixe nos pedais dura até hoje!
Hoje é o Dia Mundial da Bicicleta.
27.04.18
Rui Pereira
Segunda-feira, primeiro dia da última semana do mês. Um dia muito agitado na cidade de Ponta Delgada. Estavam quatro navios de cruzeiro atracados! Para uma cidade pequena, considerando todo o movimento inerente e o número de passageiros desembarcados, o congestionamento no trânsito foi um dos primeiros sinais de que algo fora do comum se passava. Isso se se estivesse muito distraído e não se reparasse na forte presença que estes barcos impõem.
Não sou grande adepto, confesso. Por isso vai ser difícil apanharam-me a tirar fotografias ou “selfies” com os ditos a servirem de pano de fundo. E também ainda não consegui perceber o real impacto da sua vinda, medindo os prós e os contras de forma rigorosa. Mas isso já é outra conversa…
Hoje, mais do que nunca, nem quero ouvir falar do carro, até porque já senti a lentidão do trânsito logo pela fresquinha, inevitavelmente. A bicicleta sim, faz todo o sentido, mesmo sabendo que terei de andar com especial atenção na ciclovia do costume por causa do anormal fluxo pedonal, situação que (já) não me chateia especialmente. Se quero que os automobilistas sejam compreensivos comigo também tenho de o ser com os peões. Faz parte.
Filas de trânsito automóvel compactas e a moverem-se a passo de caracol, em ambos os sentidos da marginal. O menor volume da bicicleta permite desenvencilhar-me da lenta progressão, mas com calma e cautela. Foi com agrado que vi alguns condutores facilitarem-me a passagem, o que agradeci com um baixar de cabeça. Também houve quem tentasse atrapalhar, mas este não merece destaque.
Com o recurso à bicicleta não tive de fazer nenhuma alteração especial à minha rotina diária. Já com o automóvel, as coisas foram um bocadinho diferentes…
17.11.17
Rui Pereira
Sexta-feira. Órbita Classic. A minha companheira crónica das horas de almoço, e não só. Sempre fiel, sempre fotogénica. Aqui debaixo de um luminoso e caloroso sol de outono, que mais parece de verão!
09.08.17
Rui Pereira
Sucedem-se as situações que me acontecem na ciclovia que utilizo diariamente. Normalmente são mais as menos boas do que as boas. Entenda-se por menos boas apenas o facto de me deparar com várias pessoas (peões) a circular na mesma, o que retira fluidez à progressão e obriga a algumas manobras do tipo gincana, e a um uso regular da campainha.
Temos tendência para dar mais atenção às coisas negativas do que às positivas, independentemente da regularidade com que acontecem, quer umas, quer outras. Para contrariar esta tendência venho relatar uma situação que me aconteceu recentemente.
Mesmo com um tempo algo desagradável, bastante nublado e ventoso, o meio do dia nas Portas do Mar é sempre uma altura de bastante movimento pedonal. Portanto, atenção e capacidade de prever comportamentos comprometedores dos peões são essenciais.
Vinha de regresso ao trabalho, atrasado, mas a bom ritmo, embalado pelo vento leste que se fazia sentir, quando vejo que uma senhora, saindo de uma zona reservada, preparava-se para atravessar a ciclovia. Dei um toque na campainha enquanto me afastava ligeiramente para a direita, por forma a aumentar a margem de segurança, para o caso de haver alguma reação menos esperada.
Não houve. Ou melhor, houve. Uma reação que não estava de todo à espera e surpreendentemente positiva! A senhora, que depois percebi ser uma turista estrangeira, viu-me, parou e disse – «Merci».
Agradeceu-me pelo facto de ter sinalizado a minha presença, o que fez com que não atravessasse a ciclovia, evitando assim uma possível situação desagradável.
Levantei a mão devolvendo-lhe o agradecimento.
04.08.17
Rui Pereira
A manutenção que se impunha na única ciclovia no centro da cidade de Ponta Delgada!
Seja como for, pelas suas caraterísticas e localização, é uma ciclovia que requer sempre algum cuidado e atenção na circulação, e onde a presença de uma campainha é muito bem-vinda!
19.01.17
Rui Pereira
Esta é a segunda fotografia que tiro neste local. A mesma bicicleta. Órbita Classic. As mesmas letras gordas no chão. O mesmo mar. O meu mar. Portas do Mar. O céu limpo a provar que nos Açores não está sempre a chover. Um dia de verão mais fresco. O cenário perfeito para a celebração da decisão de ter incluindo a bicicleta na minha rotina diária. A minha melhor rotina. Uma invasão de liberdade e prazer.