23.11.19
Em 2016...
Rui Pereira
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23.11.19
Rui Pereira
01.07.19
Rui Pereira
Roda, roda, roda...
Incansável vai para todo o lado
Gira, gira, gira...
Por todos os caminhos,
Inclusive os mais atribulados
Anda, anda, anda...
Discreta e silenciosamente
Até que para… Aguarda…
Para voltar a rodar, girar, andar…
Percorrer!
20.06.19
Rui Pereira
Sem e com mudanças, muitas ou poucas.
Fáceis ou difíceis, mais dóceis ou agressivas.
De aço, alumínio e carbono, mais leves ou pesadas.
Valores divergentes, sensações atestadas.
Diferentes caraterísticas, todas elas bonitas.
Para apreciar estaticamente, prazer em movimento.
Seis, o número que somo, mas não aquele que quis.
Não queria nada, apenas pedalar…
29.03.19
Rui Pereira
Marcas de função, de utilidade.
Marcas de caráter, de mentalidade.
Marcas de uma ovelha fora do rebanho.
Marcas de utilização diária, de intensidade.
Marcas de uso, de contacto, de proximidade.
Marcas de quem faz da bicicleta o seu meio de transporte todo o ano!
15.05.17
Rui Pereira
8 velocidades, 6 velocidades. Sem velocidades.
Preto, cinzento, vermelho. Cor.
Geometria agressiva, geometria clássica.
Geometria relaxada.
Alumínio, ferro. Aço.
Estética, modéstia. Simplicidade.
Minimalismo, objetivo. Funcionalidade.
Rodas, raios. Borracha.
Corrente, carretos. Pedais.
Selim, guiador. Espirais.
Vias, bermas. Canadas.
Secas, húmidas. Molhadas.
Calçada, betão. Alcatrão.
Terra, gravilha. Progressão.
Esforço, cansaço. Suor.
Desafio, sacrifício. Dor.
Liberdade, felicidade. Renovação.
Prazer, bem-estar. Explicação.
Democrática, eclética... Bicicleta.
28.01.17
Rui Pereira
Sou eclético e tolerante, o que se reflete na minha relação com as bicicletas, com a música, com tudo. Desde novo ganhei um gosto especial pelas sonoridades mais pesadas e agressivas – Metal, mas a diversidade que abranjo é cada vez maior. Assim, e mais recentemente, descobri o rap e o hip-hop, já que fiquei fascinado com a capacidade de escrever e debitar rimas dos MC’s. Histórias de vida, reais, duras ou não, contadas a rimar com muita competência, acompanhadas pela batida certa. Isso fez-me querer experimentar este tipo de escrita, completamente nova para mim, já que sempre a encarei com algum preconceito. Algumas experiências incluíram bicicletas. Acho presunçoso falar em poemas, são apenas rimas. No caso, rimas a pedais!
Bikes & Rimas
Trato por tu as ruas de PDL
Percorro-as a pedais
Com as minhas bikes
Tal como o faço em muitas outras na ilha de S. Miguel
É um estilo de vida
É um prazer
É uma liberdade única
Do melhor que se pode fazer
O trânsito, eu contorno
As filas, eu não componho
Chego rápido a todo o lado
Pela mão ou montado
Estacionar não é dor de cabeça
Prendo-a a um poste ou a um U invertido
A sério, sinto-me tão bem
É libertador e divertido
Ela leva-me ao mar
Vou à minha sessão de exercício
Ela leva-me sem parar
Pedalar é mesmo um vício
Nos CTT deixa correspondência
Na bagageira um saco de 5kg de aveia
A trepidar na habitual cadência
Lá vou eu com ela, de alma cheia
Máxima economia
Zero poluição
A bicicleta vai onde quero
Apenas gasta calorias
Está só do nosso lado a limitação
Seja ela qual for
É o veículo mais amigo
Simples e divertido
É com ela que quero ir ao meu lugar preferido
Rodas e pedais
Aqui está a receita para os teus males
Sim, não duvides
Estes são analgésicos reais
Quero pedalar para sempre
Quero pedalar em todo o lado
Quero ter as minhas companheiras de ferro
Sempre, sempre, ao meu lado!
De bike, yeah!
Pego na minha bike
Deixo-me levar por ela
Nas redes dava-lhe um like
É ela se que revela
Sigo a um ritmo rápido
Para trás vejo tudo distante
Esta cena é um bom hábito
Quem a inventou foi brilhante
A tentar fazer sentido
Com os pedais eu me amanho
Mas para tirar real partido
Não tens de seguir o rebanho
Comprar uma é valor seguro
Andar nela é motivo de orgulho
Usufruir de uma nova dinâmica
Agora com visão panorâmica
Meter rotações nos pedais
Definir a cadência a imprimir
Não é preciso nada de mais
Basta pedalar e partir
É uma forma de viver
É o que mais gosto de fazer
É um estilo de vida
É a minha melhor saída.
30.04.16
Rui Pereira
Pego na minha bike
Deixo-me levar por ela
Nas redes dava-lhe um like
É ela se que revela
Sigo a um ritmo rápido
Para trás vejo tudo distante
Esta cena é um bom hábito
Quem a inventou foi brilhante
A tentar fazer sentido
Com os pedais eu me amanho
Mas para tirar real partido
Não tens de seguir o rebanho
Comprar uma é valor seguro
Andar nela é motivo de orgulho
Usufruir de uma nova dinâmica
Agora com visão panorâmica
Meter rotações nos pedais
Definir a cadência a imprimir
Não é preciso nada de mais
Basta pedalar e partir
É uma forma de viver
É o que mais gosto de fazer
É um estilo de vida
É a minha melhor saída.
26.04.16
Rui Pereira
Trato por tu as ruas de PDL
Percorro-as a pedais
Com as minhas bikes
Tal como o faço em muitas outras na ilha de S. Miguel
É um estilo de vida
É um prazer
É uma liberdade única
Do melhor que se pode fazer
O trânsito, eu contorno
As filas, eu não componho
Chego rápido a todo o lado
Pela mão ou montado
Estacionar não é dor de cabeça
Prendo-a a um poste ou a um U invertido
A sério, sinto-me tão bem
É libertador e divertido
Ela leva-me ao mar
Vou à minha sessão de exercício
Ela leva-me sem parar
Pedalar é mesmo um vício
Nos CTT deixa correspondência
Na bagageira um saco de 5kg de aveia
A trepidar na habitual cadência
Lá vou eu com ela, de alma cheia
Máxima economia
Zero poluição
A bicicleta vai onde quero
Apenas gasta calorias
Está só do nosso lado a limitação
Seja ela qual for
É o veículo mais amigo
Simples e divertido
É com ela que quero ir ao meu lugar preferido
Rodas e pedais
Aqui está a receita para os teus males
Sim, não duvides
Estes são analgésicos reais
Quero pedalar para sempre
Quero pedalar em todo o lado
Quero ter as minhas companheiras de ferro
Sempre, sempre, ao meu lado!
18.01.16
Rui Pereira
Sonhei que éramos realmente livres
Sonhei que éramos todos iguais
Sonhei que nos preocupávamos uns com os outros
Sonhei que éramos humildes e gostávamos de aprender com os demais
Sonhei que vivíamos plenamente integrados na natureza que nos rodeia
Sonhei que tínhamos hábitos de vida saudáveis
Sonhei que tínhamos a preocupação ambiental que o mundo homenageia
Sonhei que vivíamos leves e despreocupados, com poucos bens materiais
Sonhei que mais do que querer comprar coisas, queríamos usá-las para além do virtual
Sonhei que éramos todos ricos independentemente daquilo que possuíamos
Sonhei que o proprietário de um BM ou de uma bicicleta usufruíam da mesma importância social
Sonhei que ninguém julgava que só andava a pé quem não tinha dinheiro para comprar um automóvel pessoal
Sonhei que nos deslocávamos diariamente sem recorrer unicamente ao automóvel
Sonhei que utilizávamos outros meios de transporte sem desculpas nem mitos
Sonhei que as cidades estruturavam-se não para receber tráfego, mas sim pessoas
Sonhei que os parques e os jardins, não os centros comerciais, eram os locais mais procurados em lazer, ficando ainda mais bonitos
E de repente... Acordei.