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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

17.10.17

Resumo da última semana…


Rui Pereira

 

Andar de bicicleta, nada! Constipação, mau tempo. Para pedalar qualquer coisa tive de recorrer ao rolo durante o fim de semana. Digamos que tenho tentado fazer as pazes, já que o rolo não é uma atividade que me entusiasme por aí além.

*“Tá fresquim!
Ma que o tempe já tá fresquim...
Isse já qué vesti uma suéra de manhã e à noutchinha.
Daqui pá frent é acátelá, senã um hôme num instante apanha um vent'incanade e fica constepade!"

Não necessariamente assim, mas aconteceu e tem persistido. E eu a ver os dias passar e o Azores Challenge Granfondo a chegar!

*“Dure c'mó açe
Às vezes gostava de sê de ferre c'má besuga.
Nã apanhá fri, nim ficá doente.
Péra aí, se calhá nã...
É que ódepous um hôme levava uma pancada d'água e ficava chê de ferruge!”

Se isso me tem afetado? Não, claro que não...
Tem e não é pouco. Tem, porque limita-me para além de todas as minhas outras normais limitações. E tudo o que implique limitação para andar de bicicleta e demais atividades físicas chateia-me um bocadinho!
E o Granfondo? O Granfondo vai ser um belo desafio. Belo? Se calhar não foi o melhor adjetivo, mas desafio será com certeza. Objetivo? Desfrutar e chegar ao fim em cima da bicicleta, com a capacidade de esboçar um sorriso, sinónimo de satisfação e superação. Estou a aguardar com a toda a serenidade possível.

*“A besuga tamam avareia
A besuga avareiou, grande corisca!
Ma tamam nã fou nada de maió.
Levou graxa pra dentre, um aperto e tá a andá com'uma linda.”

Também aconteceu e era bom que fosse assim tão fácil e económico!
Chão molhado debaixo da BTT. «Mas de onde veio esta água? Isso não é água! Isso é óleo!» Caramba, já é a segunda vez que o amortecedor me prega uma destas! Esta bicicleta é simultaneamente a que menos anda, a que dá mais despesa e a que mais chateia… Se calhar por ser a que menos anda! Não sei. Seja como for, tecnologias, bah…

*Zabela & Besuga: É uma espécie de rubrica do blogue, onde o Zabela (personagem fictícia que caricatura um homem simples da ilha de São Miguel, que se desloca para todo o lado com a sua bicicleta) escreve tal como fala, com um carregado sotaque micaelense, e a Besuga é exatamente a sua fiel e amada bicicleta, companheira crónica de inúmeras aventuras.

23.02.17

Rolo de treino


Rui Pereira

Eh pá, não!
Gosto muito de pedalar, sim senhor, mas uma bicicleta estática, presa a um rolo de treino, é das coisas mais entediantes que já tive oportunidade de experimentar!
Eu que até fiz aulas de Indoor Cycling e adorava, modalidade que faz o melhor uso possível de bicicletas estáticas. Se calhar tive sorte com os monitores, com a classe e com as músicas, mas sempre achei estas aulas altamente cativantes! Ao contrário do rolo...
Semelhanças entre as duas coisas? Uma bicicleta que por mais que se pedale não vai a lado nenhum. De resto, nada a ver!
Nem têm que ter, mas gostava que tivessem, que era da maneira que saltava todo entusiasmado para cima da minha bicicleta presa ao rolo de treino na cozinha!
Sim, tenho um rolo de treino! E não, não é nenhum fétiche ele estar na cozinha! A cozinha é grande e é um local onde normalmente tenho companhia, tudo estratégias para lhe dar o devido uso, mas mesmo assim, a sua principal função é a de peça de decoração. Mas nem para isso serve muito bem, que não sendo feio, não tem aquele impacto visual.
Comprei isso numa altura má da minha vida. Tanto porque me tinha lesionado e foi uma bela desculpa para o fazer, como podia ter ido fazer uma coisa melhor do que o ir buscar à loja!
Mas também não o vendo. Ainda tenho a esperança que me vai ser útil. Um dia... Escusado será perguntar quando!