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Bike Azores

A experimentar o verdadeiro sentido da palavra liberdade!

15.11.23

SOEN


Rui Pereira

Custa-me sempre um pouco falar sobre música. Não que não goste, porque gosto muito, mas no sentido em que me falta a teoria e o lado prático de músico que não sou.
Daí normalmente enveredo pelo lado da emoção e do sentimento. E a música desperta-me bastante neste departamento.
Outra coisa que me faz alguma confusão é como certas bandas, canções e álbuns me passam completamente ao lado. E falo de géneros mais específicos, dos quais tenho algum conhecimento, mas não deixa de ser um disparate com a quantidade de música que se faz por aí.

 


O primeiro tema que ouvi. Que incrível balada!


Descobri recentemente os SOEN, numa lista aleatória sugerida pelo YouTube Music. Por falar nisso, fico assustado com a quantidade de horas de audição que tenho nesta aplicação. Mas pronto, é outra conversa. E já ando a preparar-me para o facto de vir a perder audição progressiva e precocemente. É que o Metal, o género que mais ouço, é para ser ouvido com o volume tendencialmente elevado!
Mas voltemos aos SOEN e, particularmente, ao seu mais recente álbum “Memorial”.
Então esta banda anda a fazer música desde 2012 e nunca sequer ouvi falar dela?!
Nunca é tarde. Que som. Que melodia. Cativante!

 


Um hino… outro!


Um consistente e poderoso instrumental, e uma excelente voz limpa. Este coletivo da Suécia é virtuoso quanto baste. São vários temas que se destacam, mas “Memorial” é um álbum inteiro, sem grandes altos e baixos.
Embora a minha audição se tenha concentrado bastante neste disco, o facto é que tenho ouvido transversalmente toda a sua discografia, tal é o interesse e curiosidade que esta banda despertou.


O competente tema de abertura do álbum “Imperial”


Normalmente são apresentados com a etiqueta de Metal Progressivo. Não sei, talvez. É irrelevante.
Certo é que fiquei, ainda estou, viciado no som dos SOEN. No equilíbrio entre agressividade e melodia, nas letras tocantes, nos solos de guitarra, na forma como os refrões ficam no ouvido, nos arrepios que sinto. E quando não estou a ouvir as canções, dou por mim a entoá-las baixinho, esteja onde estiver e a fazer o que for…

Que descoberta!